20 Outubro 2025 | AutoData PERSPECTIVAS 2026 » MACROECONOMIA Por Rúbia Evangelinellis Persistência do juro elevado demais contrai a economia e transmite desaceleração para 2026, mas PIB segue positivo com pleno emprego, renda aumentada e possíveis incentivos ao consumo em ano eleitoral Após encerrar os três últimos anos com crescimento consecutivo em patamares cada vez mais elevados, superando as projeções do mercado, a economia brasileira segue resistente, deve manter trajetória de crescimento, ainda que em patamar mais comedido. Desta vez economistas preveem que o PIB, outra vez, consiga driblar os juros altos e os efeitos externos, encerrando o ano com taxa de expansão em torno de 2% – pela primeira vez em três anos mais perto das previsões dos economistas. Economia perde fôlego mas resiste Freepik Dentre os fatores que impulsionam a atividade econômica está a agropecuária, a indústria extrativista e o setor de serviços. Outro aspecto positivo é o baixo desemprego, que recuou para 5,6% no trimestre encerrado em agosto, repetindo o menor nível da série histórica da PNAD Contínua, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, iniciada em 2012 pelo IBGE. Mas a previsão é de que a economia, atacada pela taxa de juro extremamente elevada, desacelere neste segundo semestre. Ainda assim o ano deve encerrar
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