21 AutoData | Outubro 2025 com saldo positivo. O IBGE já apontou a desaceleração do PIB no segundo trimestre, período que registrou alta de apenas 0,4%, bem baixo do 1,3% contabilizado de janeiro a março. Embora o mercado de trabalho e o rendimento das famílias tenham apresentado melhora significativa a taxa Selic em 15%, no maior nível desde julho de 2006, atua como instrumento de retração de consumo, dos investimentos produtivos, dos financiamentos e provoca o aumento do endividamento e da inadimplência. PROJEÇÕES CONTRAÍDAS O Boletim Focus, do Banco Central, que retrata sobretudo as projeções de instituições financeiras, aponta que o mercado mantém, nas últimas semanas, a estimativa de crescimento do PIB em 2,16% para 2025 e de 1,8% para 2026. Já para a inflação medida pelo IPCA o relatório projeta 4,8% este ano e recuo para 4,28% no próximo. Para o câmbio a aposta é de R$ 5,45 e R$ 5,43 por dólar, no fechamento dos anos citados, em projeção que vem caindo a favor do real ao longo deste ano. O ponto duro da análise é visto na previsão da Selic: de 15% em dezembro e de ainda altos 12,25% para o encerramento de 2026. Vale destacar que o BC também prepara o relatório Firmus, ainda em fase piloto, com periodicidade trimestral. O objetivo é captar a percepção de empresas não financeiras sobre os negócios e a economia. Haroldo da Silva, vice-presidente do Corecon SP, Conselho Regional de Economia do Estado de São Paulo, acredita que é um levantamento importante e espera que se torne tão relevante quanto o Focus, -3,5 -3,3 1,3 1,8 1,2 -3,9 4,6 2,9 2,9 3,4 2,2* 1,8* 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025* 2026* PIB em desaceleração (%) * Projeções Focus/BC out/2024 | Fonte: IBGE
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