24 Outubro 2025 | AutoData PERSPECTIVAS 2026 » MACROECONOMIA Arquivo Pessoal Divulgação/Fiesp “ A desaceleração da economia chinesa não chega a ser um desastre mas pode provocar avalanche de produtos chineses em outros países como o Brasil.” Haroldo da Silva, Corecon SP “ A indústria geral e de transformação está caminhando bastante de lado, em patamar próximo de zero ou de crescimento de apenas 0,5%.” Igor Rocha, Fiesp Igor Rocha, economista chefe da Fiesp, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, observa que este ano o setor industrial está em fase de maior atenção: “A indústria geral e de transformação está caminhando bastante de lado, em patamar próximo de zero ou de crescimento de apenas 0,5%. Construção civil e indústria de transformação sentem o momento mais duro, desafiador. O que está pegando para o setor sobretudo são os juros, uma vez que não existem mecanismos para atenuar esse impacto”. Pelas suas contas o aperto monetário bate forte na indústria de transformação, em patamar 60% maior do que em outros setores da economia: “A indústria é um setor mais cíclico e, por isto, sofre muito no momento de reversão da economia, sem contar que tem ainda o impacto do custo Brasil”. Em relação às sobretaxas aplicadas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros Rocha prevê impacto potencial no PIB de 0,2 ponto porcentual neste ano e de 0,38 em 2026: “É ruim para alguns setores, como para a indústria de móveis e de máquinas agrícolas, mas quando se avalia no resultado agregado, considerando a média, representa um impacto relativamente contornável”. Rocha prevê para 2025 e 2026 PIB com altas de 2,4% e de 1,9%, respectivamente, com viés de alta; inflação de 4,83% e 4,3%;
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