26 Outubro 2025 | AutoData PERSPECTIVAS 2026 » MACROECONOMIA INCENTIVOS EM ANO ELEITORAL Rodrigo Nishida, economista da consultoria 4intelligence, reforça a estimativa de crescimento da atividade econômica de 2,2% neste ano e de 2% em 2026: “Com as eleições no ano que vem creio em medidas que estimulem o consumo e que também devem favorecer incentivos sociais, como a já aprovada isenção de pagamento do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil”. Para o economista a inflação deve ficar em 4,9% este ano e em 4,4% no próximo, a taxa Selic se mantém em 15% e recua a partir de março, terminando 2026 em 12,5%. O câmbio tende a encerrar este ano em torno de R$ 5,70 e repetir a dose em 2026. Arquivo Pessoal Arquivo Pessoal “ A economia no mundo tende a desacelerar e a inflação a crescer. Problemas fiscais também devem aumentar, inclusive na Europa.” Tereza Fernandez, Fenabrave “ Ainda entraremos em 2026 com a taxa elevada de juros, mas o BC deve começar a reduzir a Selic no início de março, com a inflação mais comportada.” Rodrigo Nishida, 4intelligence “Ainda entraremos em 2026 com a taxa elevada de juros, mas creio que o Banco Central comece reduzir a Selic no início de março, com a inflação mais comportada”, ele prevê. Com relação à indústria automotiva Nishida destaca o impacto da alta dos juros que, consequentemente, tem efeito direto sobre a concessão de novos financiamentos, que ficam mais caros e restritos, afetando também o preço dos produtos: “Ainda que a Selic recue os bancos enxergam a curva elevada, acima de 10%, para os próximos dois ou três anos. Isto reflete no financiamento, pois assim as parcelas ficam altas e pesadas para os consumidores”.
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