6 LENTES Outubro 2025 | AutoData Por Vicente Alessi, filho Sugestões, críticas, comentários, ofensas e assemelhados para esta coluna podem ser dirigidos para o e-mail vi@autodata.com.br É BOM SABER Trata-se de tendência global pela diversificação e o Brasil a acompanha: nos últimos sete anos substituiu 12% de suas reservas em dólar por ouro. Mas não apenas: também por yuan, a moeda da China, que já soma 5,3% das reservas totais e que fica apenas atrás do próprio dólar. A participação do ouro neste balaio cresceu 400% e a do euro baixou para 5,2%. Fontes citam que em 1989 o dólar detinha 89% das reservas internacionais do País, participação hoje reduzida para 78%, diz o Banco Central. No mesmo período as reservas em ouro passaram a somar 3,5%, gerados por aquele crescimento de 400%. É BOM SABER 2 Trata-se de tendência. A prevalência da moeda estadunidense nas reservas dos bancos centrais mundo afora caiu de 65%, registrada em 2015, para 46% hoje – seu menor nível desde 1995. Duas são as causas apontadas: a deterioração dos princípios fiscais da economia dos Estados Unidos e a fragmentação crescente do cenário geopolítico. Faz sentido: lá a dívida pública é estimada em pelo menos 120% de seu PIB e o país não tem superávits primários desde 2007. Ou seja: a solvência do governo é uma incógnita. TAMBÉM É BOM SABER Em 7 de outubro o Banco Mundial anunciou, em relatório, que sua expectativa para o crescimento da economia brasileira, este ano, é de 2,4%. Este índice supera a média esperada para a América Latina e Caribe, 2,3%, e também as expectativas do Banco Central do Brasil, 2%, do mercado financeiro, 2,16%, e do Ministério da Fazenda, 2,3%. O relatório enfatiza o destaque regional representado pelo Brasil e expõe que esta projeção é de estabilidade diante de uma desaceleração global. E projeta leve queda para 2026, para 2,2%. Razões gerais: queda nos preços das commodities, baixo nível de investimento, juros altos e preços controlados. Geração IA/Gemini
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