8 FROM THE TOP » EMANUELE CAPPELLANO, STELLANTIS Novembro 2025 | AutoData Liderança serena Os outubros têm sido marcantes na vida do economista Emanuele Cappellano. Primeiramente porque marca o começo de sua própria existência: é seu mês de aniversário. Mas nos últimos quatro anos essa correlação se aprofundou. Após trabalhar, desde 2002, nas áreas de controladoria e finanças do então Grupo Fiat, na Itália, quando a empresa tornou-se FCA, em 2014, Cappellano foi transferido para a operação brasileira e, sete anos depois, em outubro de 2021, no posto de CFO da recém-formada Stellantis, decidiu deixar a empresa para um novo desafio em uma fabricante de óculos. Mas dois anos depois, justamente em outro outubro, o de 2023, ele voltou. Antonio Filosa foi transferido para os Estados Unidos e deixou o posto de presidente da Stellantis América do Sul para o colega Cappellano, que não pensou “nem 2 segundos para aceitar o convite” de voltar ao País de que já gostava e ao setor automotivo de que gosta mais ainda. Coube a ele anunciar e levar adiante o maior plano de investimento de uma fabricante de veículos no Brasil, de R$ 30 bilhões até 2030. E este ano foi novamente em outubro que a vida mudou: Cappellano foi puxado pelo agora CEO global Filosa para liderar as operações do Grupo Stellantis na Europa e deixa o Brasil de novo no mesmo mês. Mas não sem antes receber o troféu, também em outubro, de Personalidade do Ano do Prêmio AutoData 2025 – também no mesmo mês em que Filosa recebeu o mesmo reconhecimento antes de deixar o Brasil, há dois anos. Aqui seu estilo sereno e agregador de liderar agradou muita gente, decerto tornou mais fácil a missão de deixar bem desenhado um caminho de futuro para a Stellantis na região, focado na descarbonização possível e acessível, que Cappellano diz levar na mala consigo para a Europa. De todas as ações que conduziu no Brasil quais foram determinantes, na sua opinião, para ser escolhido personalidade do ano do Prêmio AutoData? Houve nos últimos dois anos um esclarecimento com relação àquilo que deveria ser a transição energética para a descarbonização da indústria automotiva. Neste sentido a Stellantis conseguiu dar uma indicação bem clara do que poderia ser um caminho para descarbonizar o setor de forma sustentável. Anunciamos um plano de investimento, junto com toda a indústria, que acompanhou a aprovação do Mover [Programa Mobilidade Verde e Inovação] de um jeito que, de fato, define as prioridades estratégicas da indústria automotiva no País. Talvez este seja um dos elementos maiores para o reconhecimento do papel da Stellantis. Sob sua direção a Stellantis continuou sendo líder absoluta de vendas no mercado brasileiro e também na América Entrevista a Pedro Kutney Clique aqui para assistir à versão em videocast desta entrevista
RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=