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84 Novembro 2025 | AutoData LANÇAMENTO » OMODA JAECOO elétrico que juntos alcançam 279 cavalos, com alta eficiência – em testes da empresa o SUV rodou mais de 1,4 mil quilômetros com um tanque de gasolina. Um dos diferenciais do Omoda 7 é a enorme tela central flutuante, que pode ser colocada no centro do painel ou do lado do passageiro, movimentada por um trilho. São 15,6 polegadas. O quadro de instrumentos, de 9 polegadas, fornece as informações ao motorista. O Omoda 7 SHS tem preços e porte de SUV grande, com 4m66 de comprimento, 1m86 de largura e entre-eixos de 2m72. A versão Luxury sai por R$ 255 mil e a Prestige por R$ 280 mil. PRODUÇÃO NACIONAL EM 2026 Algumas opções estão em análise pela diretoria da Omoda Jaecoo para iniciar sua produção local de veículos, desde construir uma fábrica do zero, algo que demoraria de dois a três anos, até fazer a operação dentro de um parceiro – como ocorre com a empresa controladora Chery, que desde 2017 tem sociedade meio a meio com o Grupo Caoa e monta seus carros no Brasil na fábrica do sócio brasileiro em Anápolis, GO. Por enquanto nenhuma opção está descartada e nem confirmada, segundo o CEO Shawn Xu, que também é vice- -presidente da Chery International. Embora sem nenhuma confirmação disto, ainda podem estar nos planos a utilização da fábrica que a Chery construiu em Jacareí, SP, e está fechada desde 2022, mas para isto deve haver negociação com o sócio Caoa, que detém 50% de participação nas instalações. Xu evitou enumerar as opções em análise e deixou em aberto diversas possibilidades, incluindo a compra de fábricas desativadas ou a montagem provisória dos veículos em um parceiro em paralelo à construção de uma nova unidade. A operação deverá ser iniciada com a montagem de kits importados CKD ou SKD, respectivamente de carros completamente desmontados ou semimontados, mas a intenção é desenvolver um parque de fornecedores brasileiros, garantiu o executivo, que por mais de uma vez afirmou: “Com os nossos planos para o Brasil ter produção local é necessário”. E deu um prazo: “Queremos iniciar até a metade do ano que vem”. O plano é que o modelo híbrido flex em desenvolvimento seja lançado no mercado brasileiro no segundo semestre de 2026 – quem sabe junto com a produção local. A Omoda Jaecoo terá também modelos movidos a motor a combustão interna à venda: “Entendemos que no Brasil os motores a combustão terão vida longa”, justificou Peng Hu, responsável pela operação da O&J no País. O objetivo da Omoda Jaecoo no mercado brasileiro é bastante ambicioso: Xu espera que as marcas gêmeas integrem o Top 10 do ranking de vendas nos próximos três anos. E reforça: “Não entraremos e sairemos do País. Nosso objetivo aqui é de longo prazo. Por esta razão é mandatório ter uma fábrica aqui”. Omoda 7 SHS: híbrido plug-in de grande porte e autonomia de até 1,4 mil quilômetros.

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