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91 AutoData | Novembro 2025 Ciro Possobom anuncia novidades do plano de investimento: financiamento do BNDES, versões híbridas de todos os modelos, sistemas ADAS e nova plataforma MQB37 na Anchieta da linha de crédito pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e por Alexander Seitz, chairman executivo da Volkswagen América do Sul, com a presença também de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC, e Ciro Possobom, presidente da Volkswagen do Brasil, dentre outras autoridades e executivos da empresa. AVANÇO INDUSTRIAL “O aporte de R$ 2,3 bilhões do BNDES acelera a transição energética e tecnológica da Volkswagen do Brasil e fortalece a nossa engenharia”, disse Possobom. “Tem início uma nova era de eletrificação: a partir de 2026 todo novo Volkswagen desenvolvido e fabricado na América do Sul terá versões eletrificadas em todas as modalidades possíveis.” Mercadante destacou a estratégia da atual gestão para incentivar a industrialização de novas tecnologias no País: “O apoio do BNDES à inovação de empresas brasileiras está no cerne da política industrial do governo do presidente Lula. Uma indústria mais inovadora, capaz de desenvolver tecnologias aliadas à descarbonização no setor automotivo é uma indústria que olha para o futuro. E o futuro é a transição energética”. Além da eletrificação os recurso da linha de financiamento também serão usados para o desenvolvimento no País de sistemas avançados de assistência ao motorista, os ADAS, conectividade e no fomento às exportações. Segundo Possobom todas as tecnologias híbridas, leves, fechadas e plug-in, estarão disponíveis no portfólio da Volkswagen a partir de 2026: “Teremos uma solução completa, democratizando a eletrificação e o acesso a tecnologias avançadas de segurança, conectividade e inteligência artificial”. Os elétricos, por ora, não fazem parte do planejamento de manufatura local da Volkswagen. Alexander Seitz justificou que o Brasil difere dos demais mercados: “Aqui temos o flex, ao contrário de Estados Unidos, Europa e China. Entendemos que os elétricos não são a solução primária para o País”. MAIS TECNOLOGIA E EXPORTAÇÃO O plano investimento de R$ 20 bilhões da Volkswagen para a América do Sul está atrelado a integração dos novos sistemas de propulsão, direção e conectividade em todos os 21 lançamentos previstos até 2028 – oito já estão nas concessionárias da marca no País, com os renovados T-Cross, Amarok, Nivus, Nivus GTS, Golf GTI, Jetta GLI, Taos e o primeiro inédito da nova safra, o SUV compacto de entrada Tera, lançado no meio deste ano e que, em setembro, foi o carro mais vendido do País. Segundo a Volkswagen o objetivo é expandir o alcance dos sistemas avançados de condução, chegando a modelos da base do portfólio, como já acontece com o Tera. O mesmo acontecerá com funções de conectividade e inteligência artificial, que também serão introduzidas em maior número de veículos da marca. Existem também recursos provenientes da linha Exim Pré-Embarque do BNDES, com o objetivo de impulsionar as exportações da Volkswagen, que somam mais de 4,4 milhões de veículos já embarcados para 147 países desde 1970. Em 2025 os embarques, de janeiro a setembro, avançaram 43% sobre o mesmo período do ano passado.

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