21 AutoData | Dezembro 2025 ca 50% renovável. Quando vamos para o uso do veículo, seja ele leve ou pesado, o consumo também é menos intensivo em emissões de CO2 do que no resto do mundo, por causa do amplo uso de biocombustíveis”. PIB CRESCE 1,9% EM 2026 A economia brasileira deverá registrar em 2026 mais um ano de crescimento, que só não será maior por causa dos juros altos, possíveis novas tarifas e redução da demanda global, segundo avaliou em sua apresentação o economista chefe da Fiesp, Igor Rocha. A entidade que reúne o setor industrial de São Paulo projeta que o PIB deve subir 1,9% na comparação com 2025, depois de crescer 2,4% este ano, puxado por setores menos sensíveis às altas taxas de juros, principalmente o agronegócio e a indústria extrativa. Mas Rocha já prevê que a estimativa pode ser superada ao longo do ano: “Não é que o PIB brasileiro possa crescer 4% no ano que vem, mas chegar a 2,2% ou 2,3% é totalmente factível”. A taxa de desemprego é um fator que deverá ajudar no crescimento do País em 2026, pois está em 5,6%, menor nível histórico, e deverá seguir neste patamar. Outro ponto destacado foi o bom desempenho da moeda brasileira na comparação com outros países emergentes, sendo a terceira que mais valorizou até setembro de 2025. Para 2026 a expectativa da Fiesp é que o dólar estabilize na casa dos R$ 5,50, enquanto a taxa Selic será cortada a cada reunião do Copom para encerrar o ano em 12,25%, com inflação anual medida pelo IPCA em 4,2%. BNDES AUMENTA RECURSOS AO SETOR Ao mesmo tempo em que se discute o alto custo financeiro da taxa de juros o BNDES voltou a ocupar posição central no financiamento da indústria automotiva brasileira com taxas subsidiadas, consolidando desde 2023 volume de recur-
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