35 AutoData | Dezembro 2025 A forte presença de marcas chinesas não surpreendeu Ramos. Além de serem empresas que estão chegando ao mercado brasileiro e precisam de divulgação o salão é algo muito comum, muito utilizado no mercado chinês. É parte da cultura de comunicação dessas marcas, que não se limitam aos grandes eventos de Xangai ou Pequim: “Cada região da China tem o seu salão. É uma parte do orçamento das marcas chinesas”. Quanto ao formato adotado Ramos considera válida a tentativa de restabelecer o evento com redução de custos, mas aponta que algumas reflexões importantes surgirão desta primeira experiência. Embora a redução do tamanho dos estandes tenha facilitado a participação de várias marcas alguns ficaram pequenos demais: “Talvez uma forma mais natural seria deixar cada marca escolher realmente o tamanho do seu estande”, sugere, à medida que há empresas que querem investir mais e têm mais produtos, enquanto outras preferem investir menos. O test drive indoor também merece revisão, na avaliação de Ramos: “Vimos que o público achou uma experiência muito pequena, muito limitada”. Além de ter ocupado quase metade do pavilhão o formato não ofereceu uma condição adequada de direção: “O público merecia, na verdade, uma área com um test drive mais real, em condição que você pudesse dirigir mais próxima das ruas, de uma pista”. O consultor conclui que o evento funcionou como um laboratório, um teste importante do qual é possível aprender e evoluir para tornar o próximo salão ainda mais forte.
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