50 Dezembro 2025 | AutoData INDÚSTRIA » PLANEJAMENTO que deverá ter versão híbrida leve – não se sabe se de 12V ou 48V – e será montado sobre a mesma plataforma CMP, hoje Smart Car, ao lado dos Citroën C3, C3 Aircross e Basalt. Segundo Zola a fábrica adotará um segundo turno de produção, em movimento que começará no início de 2026, com contratações – o número ainda não foi fechado – sendo feitas mais adiante. CAPITULAÇÃO À CHINA A Stellantis é mais uma fabricante instalada no Brasil a capitular à concorrência da China, trazendo para montagem no País a parceira chinesa Leapmotor – assim como também fazem a General Motors com a SAIC, a Renault com a Geely e a Caoa com Chery e Changan. As vendas do SUV de grande porte C10 importado da China, em versões elétrica e híbrida REEV – em que o motor a combustão só funciona como gerador para a tração 100% elétrica –, começaram em novembro e, em cerca de um mês, foram vendidos mais de 1 mil carros nas 36 concessionárias abertas em 29 cidades, número que pode crescer rápido pois todas pertencem a grupos que já trabalham com as outras marcas da Stellantis. No Salão do Automóvel a Leapmotor foi uma das sete marcas da Stellantis com estande exclusivo no Anhembi, com exposição do C10 e de seu irmão menor, o B10, que chega em janeiro. Também foi mostrado o SUV familiar C16, de seis lugares e com versões REEV e 100% elétrica, em um teste para sentir a aceitação no público brasileiro. No ano que vem os carros Leapmotor chegarão a três novos países na América do Sul: Argentina, Colômbia e Equador, que se somarão a Brasil e Chile. 1 MILHÃO NA AMÉRICA DO SUL No início de dezembro, em um balanço que fez a jornalistas sobre o desempenho da Stellantis, o presidente Herlander Zola afirmou que a companhia projeta superar, pela primeira vez, o marco de 1 milhão de veículos vendidos na América do Sul – até o fim de novembro foram 906 mil. “A região representa 5% das vendas globais de veículos. Na Stellantis, em 2025, representará 15% ou mais”, disse o executivo, ao destacar a importância da operação sul-americana para o grupo. No ano passado esta participação foi de 12%. O avanço, segundo Zola, é justificado pelo desempenho positivo na região e pela queda nas vendas em outros mercados, como Estados Unidos e Europa. As expectativas para o mercado brasileiro, porém, não são tão otimistas: o executivo projeta mais um ano de crescimento tímido, como em 2025, devido a fatores como eleições, grande número de feriados e a taxa de juros, que seguirá em patamar elevado: “Acho pouco provável que o mercado cresça muito em 2026”. Fiat Grande Panda: inspiração para novo produto da fábrica de Betim. Jeep Avenger: novo produto da fábrica de Porto Real deverá ter versão híbrida.
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