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84 Dezembro 2025 | AutoData AGÊNCIA AUTODATA » NEGÓCIOS Pela primeira vez na história a Volkswagen encerrou a produção em uma de suas fábricas na Alemanha. A unidade de Dresden deixou de produzir veículos em 16 de dezembro, treze anos após ser inaugurada. Desde 2002 foram montados 200 mil unidades, menos da metade da produção anual da sede, em Wolfsburg. É o primeiro passo da reestruturação da Volkswagen, que enfrenta prejuízos no mercado europeu e a forte concorrência dos chineses. O fechamento da planta de Dresden foi acertado com os sindicatos no ano passado, junto com um plano de cortar 35 mil postos de trabalho da companhia na Alemanha, segundo o Financial Times. Chamada de Fábrica Transparente, na unidade de Dresden foi montado o VW Phaeton e, mais recentemente, o elétrico ID.3, que segue em linha em Zwickau. O local será alugado para a Universidade Técnica de Dresden para criar um campus de pesquisa voltado para o desenvolvimento de inteligência artificial, robótica e chips. A Volkswagen prometeu investir € 50 milhões no projeto nos próximos sete anos. Volkswagen fecha pela primeira vez fábrica na Alemanha GWM quer produzir 300 mil carros/ano em país europeu Participação dos eletrificados ultrapassa 60% na Europa A GWM procura um local para instalar sua fábrica na Europa. O plano é de chegar a 300 mil unidades produzidas por ano no continente até 2029, de acordo com informações da agência Reuters. O movimento é para recuperar o mercado perdido na União Europeia, onde as vendas da montadora estão em queda, disse um executivo à agência de notícias. O presidente da GWM International, Parker Shi, disse, em entrevista na China, que países como Hungria e Espanha estão sendo estudados, assim como outros. A decisão faz parte do plano da GWM de lançar pelo menos sete veículos para segmentos chave na Europa, com todos os tipos de motorização: combustão, híbridos, híbridos plug-in e elétricos, com os primeiros modelos chegando em 2026. A participação dos modelos eletrificados nas vendas de veículos leves na Europa, de janeiro a outubro, chegou a 60,1%, de acordo com dados divulgados pela Acea, entidade que reúne os fabricantes na região. A participação segue avançando mês a mês: em setembro a fatia foi de 59,8%.Os HEVs, híbridos convencionais, representaram 34,7% da demanda, os BEVs, 100% elétricos, 16,4%, e os PHEV, híbridos plug- -in, 9,1%. Os modelos com motor apenas a combustão ficaram com 36,6% das vendas, com os movidos a gasolina conquistando 27,4% de share e os movidos a diesel somando 9,2%. Freepik Divulgação/GWM Divulgação/VW

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