Guia_Caminhoes2018
AUTODATA // GUIA da indústria de caminhões, implementos e componentes // novembro 2018 14 Nova geração de veículos comerciais não tem data para se estabelecer no mercado mas virá com a missão de tornar as operações mais seguras, rentáveis e menos poluentes Elétrico, autônomo e conectado futuro desempenho do caminhão, cruzando com as infor- mações a respeito do tipo de utilização dele. Dessa forma, segundo Munhoz, é possível oferecer manu- tenção com planos flexíveis reduzindo custos. Combustível. Para Pimentel, da Ford Caminhões, a motorização que deverá se estabelecer primeiro, em substituição ao diesel, será a híbrida. A razão é simples: sendo abas- tecido com dois combustíveis, elétrico e etanol ou elétrico e biogás, só para utilizar duas opções atuais, sua aceitação e viabilidade seriam mais ágeis. A data de chegada do caminhão do futuro às ruas e estradas brasileiras ainda é incerta. Há um certo consenso que ele rodará primeiro nas ruas e depois nas estradas. Para Ricardo Barion, diretor de MKT e Vendas da Iveco, a aplicação urbana estaria mais pró- xima de se viabilizar pela facilidade de se resolver a curta distância o abastecimento dos veículos elétricos. As longas distâncias nas estradas brasileiras ainda são um desafio para a instalação da infraestrutura de abastecimento de motores híbridos ou elétricos. Mas mesmo para uso nas cidades Barion ainda vê um obstáculo: “A aplicação é tecnicamente viável só falta se pagar”, lembra. O caminhão do futuro será elétrico, autônomo e conectado. Simples e direta foi a definição cunhada por Roberto Cortes, CEO da MAN, no Congresso Autodata Perspectivas 2019. Ela traduz em poucas palavras o perfil de toda uma nova geração de veícu- los comerciais ainda sem data para tomar conta do mercado mas já com uma missão clara: revolucionar o transporte de cargas. É certo que a tecnologia nos veículos comerciais tem o objetivo claro de tornar as operações mais seguras, rentáveis e menos poluentes. “O mercado exige atualização constante porque produto mais moderno traz mais rentabilidade às operações”, afirma Bernardo Fedalto Junior, gerente de Vendas de Caminhões da Volvo. Entre as inovações que deverão estar presentes serão os dispositivos de assistência ao motorista que, segundo João Pimentel, diretor Geral da Ford Caminhões, melhorarão a eficiência das operações. A conectividade, no entanto, já avança nas oficinas. Silvio Munhoz, diretor Comercial da Scania, diz que a forma de oferecer manutenção mudou, tornando- -se mais personalizada e adequada a cada operação. Em termos práticos trata-se de analisar os dados de
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