Ônibus e Vans 2020

AFabus ainda defende receitas extra tarifárias para dar sustentabilidade ao sistema. Os recursos viriam da taxação do transporte individual, como já ocorre em outros países. Seria cobrado um pedágio urbano dos aplicativos, dos estaciona- mentos, das imobiliárias que se beneficiam dos investimentos em infraestrutura, além da desti- nação de parte dos impostos sobre combustíveis e IPVA para os sistemas de transporte coletivo. A regulamentação da mídia interna e externa nos ônibus também é requerida, bem como o fim da função do cobrador. Todas essas medidas visariam à segurança do setor, segundo Bisi, da Fabus: “É preciso ter uma sensibilização nacional, porque é grande o risco de muitas empresas quebrarem, abrindo espaço para o transporte clandestino”. “É mais lógico retirar veículos com tecnologia defasada do que obrigar novos aportes num momento difícil como este.” Ruben Bisi, presidente da Fabus MEDIDAS REGULADORAS Para o segmento de rodoviários a pauta inclui a discussão de alguns aspectos da nova legislação, em vigor desde o ano passado, que desregula- mentou toda a atividade. Na avaliação de Ruben Bisi abrir sem restrição alguma a definição de horários, linhas e fixação de preço das passa - gens, além de não haver responsabilidade sobre as garantias de atendimento pelo sistema em algumas cidades, está trazendo mais prejuízos do que benefícios. O tema está sendo tratado em conjunto comAssociação Brasileira de Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros e ANTT. Outra demanda no segmento é a autorização para aumentar o comprimento dos ônibus, na tração 6x2, para incorporarem a configuração 3x1, com poltronas distanciadas e dois corredores. A medida compensaria a queda de passageiros. O setor ainda luta para tornar compulsória a 11

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