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34 AUTODATA PERGUNTA » COMBUSTÃO X ELETRIFICAÇÃO Abril 2019 | AutoData Divulgação/BorgWarner A fabricante de componentes automotivos está atenta aos novos mercados de eletrificação e híbridos: fez aquisições e investiu em fábricas e centros de desenvolvimento em regiões onde estas tecnologias têm maior aceitação. Mas não virou as costas para os veículos a combustão: o mercado da América do Sul, tendo o Brasil como expoente, é parte importante dos negócios globais e a tendência é a de que no futuro os motores tradicionais continuem a representar fatia expressiva no faturamento global. Scott Gallett, VP global de marketing da BorgWarner Sim, mas isso não significa que estão mirando apenas uma solução. Haverá um mix de tecnologias para que os novos veículos atendam as especificações de eficiência energética. Turbos e sistemas start-stop fazem parte deste novo contexto, mas outras tecnologias também entrarão em cena. Sem dúvida, vamos produzir o start-stop no País por causa disso. Fechamos contrato com uma montadora que encara o mercado desta forma. Os motores compactos exercem papel fundamental para que os veículos tenham melhor eficiência, mas o start-stop ganhará mais espaço, inclusive em veículos de entrada, porque é mais barato e simples de introduzir nos novos projetos. O mercado precisava de um impulso para novas tecnologias e isso aconteceu com o Rota 2030. Haverá crescimento importante da base de veículos com novos tipos de propulsão, sobretudo na Europa e na China, onde já existem políticas públicas para que haja redução de emissões no médio prazo. Contudo, mesmo esta sendo a direção que escolhemos seguir no futuro, em mercados em desenvolvimento, onde os motores a combustão constituem maioria, ainda há o que se explorar, principalmente em função das novas exigências de emissões. Temos tecnologia para atender qualquer demanda, mas no Brasil vemos uma tendência continuada em veículos de motores a combustão. Os motores a combustão ainda oferecem boas oportunidades de negócio? Isso significa que aqui as montadoras devem apostar mais em tecnologias como turbocompressores e start-stop? É o suficiente para justificar produção local de novas tecnologias? 1 3 2 Por Por Bruno de Oliveira e Caio Bednarski

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