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25 AutoData | Maio 2019 Por André Barros, Bruno de Oliveira e Caio Bednarski É MELHOR ESPERAR SENTADO Desenvolvimento de futuros veículos elétricos no Brasil começou pelos ônibus, mas a produção comercial em escala ainda deve demorar bastante Divulgação/Mercedes-Benz De acordo comGeorge Rugitsky, presi- dente da Freudenberg do Brasil e conse- lheiro do Sindipeças, o setor sofreu com a crise que derrubou as vendas de veículos nos últimos anos e ainda não conseguiu se recuperar a ponto de elevar seu nível tec- nológico ao das fabricantes e sistemistas: “Quemsobreviveu ao baixo volume e às dívidas hoje está concentrado em manter os contratos. São poucas as que têm caixa para investir em inovação”. Para ele a indústria precisa criar meios para resgatar o segmento das autopeças nos aspectos financeiro e tecnológico. A encrenca é que não é consenso, ainda, o caminho para chegar até lá. das PMEs do setor ainda falta muito para que alcancemo padrão das empresas para as quais fornecem. De positivo há o fato de o sistema ERP, que integra todos os dados da empresa, da produção ao administrativo, ser realidade dentro das empresas entrevistadas pelo levantamento do Sindipeças. O sistema LeanManufacturing, por sua vez, é adotado por 66% das companhias que integram o estudo. Mas 90% das companhias ou- vidas não dispõem de processos digitais de produção e 81% não têm orçamento para investir emequipamentos necessários para, por exemplo, alcançar patamares da Indústria 4.0.

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