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38 Maio 2019 | AutoData TECNOLOGIA » BIOCOMBUSTÍVEIS a nacionalização de alguns componentes da tecnologia híbrida flex será mais com- plicada pela falta de escala, mas garantiu que o objetivo é popularizar tecnologias baseadas na aplicação de energia elétrica. Amovimentação é parte de planejamento global: no Japão a Toyota deu domínio público a 24 mil patentes de seu motor elétrico, ou seja, qualquer empresa poderá ter acesso aos componentes do conjunto e, a partir daí, desenvolver componentes específicos para ele. NOVE DIAS DEPOIS... Pouco mais de uma semana depois da apresentação da tecnologia da Toyota outra fabricante de origem japonesa, a Nissan, deu mais polimento ao brilho do biocombustível para o mundo a partir do Brasil: anunciou que ampliará seu progra- ma de testes para aplicação de etanol de segunda geração em veículos movidos a motores elétricos por meio de tecnologia de célula de combustível a hidrogênio. O estudos são globais realizados a partir do País. Para isso a Nissan assinou contrato com a Unicamp, Universidade Estadual de Campinas, de quatro anos de vigência. Segundo seu presidente, Marco Silva, o programa consiste em testes de bancada e no Nissan SOFC, protótipo de van elétrica movida a célula de combustível a etanol. O modelo passou pelo Brasil para testes práticos em uma primeira etapa, voltou ao Japão e agora retornará ao Brasil, mais es- pecificamente ao campus da universidade. Silva afirmou que a Nissan bancará investimento necessário para custear as horas de pesquisa no laboratório da Uni- camp, mas não citou cifras. O projeto faz parte da iniciativa global Nissan Intelligent Mobility, por meio do qual a montadora busca novas matrizes energéticas para seus veículos. As pesqui- sas com o SOFC começaram em 2016 e agora deverão chegar a conclusões mais aprofundadas – mas o acordo com a Uni- camp deixa claro que a primeira etapa foi bem sucedida. Segundo a Nissan “os testes demonstraram que a tecnologia se adapta perfeitamente ao uso cotidiano e ao combustível brasileiro, ainda mais pelo fato de o País dispor de infraestrutura para abastecimento com etanol em todo o seu território”. O BRANCO MAIS VERDE Ainda camuflado o novo Corolla apresenta suas credenciais: associado ao flex é nada menos do que o modelo com motorização híbrida mais limpo do mundo. Divulgação/Toyota

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