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23 AutoData | Junho 2019 que “nossa decisão de investir e contratar é resultado dos sinais consistentes de re- tomada da economia e da expectativa de umaumento de cerca de 30% nomercado total de caminhões no Brasil”. Esse valor é adicional ao total de R$ 1 bilhão que o Grupo Volvo já programara para o período 2017-2019. Quatro dias depois a Honda Motos avi- sava que aplicará R$ 500 milhões em sua fábrica de Manaus, AM, pelos próximos três anos, paramelhorar os processos pro- dutivos. Naquela oportunidade Issao Mizogu- chi, presidente da Honda no Brasil, afirmou que “sem novos investimentos não seria possível sermos mais competitivos, algo necessário. Os custos de produção aumen- tam todo ano e não podemos repassá-los integralmente para os consumidores. Esse investimento permite também absorver parte deste aumento”. Ali ele também garantia que “o investi- mento comprova que a Honda acredita na recuperação domercado, que começou no ano passado, e na estabilidade econômica do País”. Um novo prédio abrigará produção de motores, melhorando a logística e redu- zindo prazos fabris segundo o vice-presi- dente industrial Júlio Koga: “Os processos de produção dosmotores hoje estãomuito distantes, o que nos toma muito tempo e gastos com logística. A intenção é reduzir o prazo produtivo pela metade”. MARÇO VEIO COM MAIS O terceiro mês do ano chegou e nele a Hyundai fez saber que gastará R$ 125 milhões emPiracicaba, SP, para melhorias nas operações produtivas e aquisição de novos equipamentos como robôs. Com isto a capacidade teórica ali cres- cerá de 180mil unidades/ano para 210mil/ ano, ainda que em2018 tenha fechado com 193 mil graças a ganhos pontuais de efici- ência em processos de produção. Eduardo Jin, presidente e CEO, contou que para isso “a fábrica passou pormelho- rias emdiversas áreas, principalmente nas estruturas de solda, pintura e montagem”. Divulgação/FCA “Fiz questão de vir ao Brasil para confirmar os investimentos em Betim, uma planta de importância estratégica para a região.” Mike Manley, CEO global da FCA Os 30mil veículos/ano adicionais atende- rão prioritariamente ao mercado brasilei- ro, avisou, e “com isso a Hyundai poderá manter sua participação de mercado ao longo do ano”. Uma semana depois da Hyundai veio o anúncio de aporte mais pesado, R$ 10 bilhões da General Motors até 2024. Essa montanha de dinheiro servirá ao desenvolvimento de novos produtos, do- tados demais tecnologia embarcada, que serão montados nas fábricas de São Ca- etano do Sul e São José dos Campos, SP. O desfecho da negociação, que de- morou quase três meses, acabou, de certa forma, deixando todos satisfeitos: a GM, que ganhou incentivos do Estado e conseguiu acordos com fornecedores e concessionários, os fornecedores, que conquistaram contratos de longo prazo, os concessionários, que têm a promessa

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