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53 AutoData | Junho 2019 de funilaria e pintura ou de manutenção fora dos períodos pré-estabelecidos, é que ele pode registrar em até 24 horas após a retirada do veículo da concessionária alguma queixa que será posteriormente analisada. Caso entenda que o cliente tem razão a concessionária fará um reembol- so em até quinze dias apenas do valor da mão de obra, mantendo a cobrança pelas peças. Outra ação de pós-venda foi criar frota reserva, com mais de 1 mil carros dispo- níveis segundo a Peugeot. Ana Theresa Borsari sustenta que aqui “o objetivo é não deixar nenhum cliente a pé enquanto o veículo estiver parado na concessionária. Tambémestamos oferecendo oito anos de guincho gratuito para todos os modelos da marca em caso de batida ou falha de motor”. Os utilitários fazem parte da estratégia de ataque, junto com os SUVs. No caso do furgão Expert “há fila de espera, o que nos surpreendeu”. A renovação da gama dos utilitários, que conta também com o Partner, encerrou-se em novembro com o lançamento da nova geração do Boxer, o maior deles. Com isso, calcula Borsari, as vendas totais da Peugeot em 2019 aqui deverão crescer 30% ante as 23,6 mil de 2018, ou seja, para algo próximo de 31 mil unidades. MISSÃO 2008 Por ser o Peugeot mais vendido no País o 2008 guarda algumas das principais ex- pectativas, com projeção de vendas que repete o aumento de 30%, o que significa algo próximo de 12,7 mil em 2019 ante os 9,7 mil do ano passado, quando foi o 46º. da lista dos mais comercializados. Agora já na linha 2020 o 2008 traz pe- quenas novidades: a principal é a adoção de transmissão automática para a versão Griffe com motor turbo 1.6 THP de 173 cv, justamente a topo de linha, que antes só era vendida com câmbio manual. Essa versão, entretanto, deve respon- der por somente 10% do mix de vendas pelos cálculos da diretora da Peugeot. Há mais três versões: Allure, Allure Pack e a Griffe AT, sem o motor turbo. As duas primeiras deverão ficar com metade das vendas e a terceira com 40%. Outra mudança é o fim da oferta da opção de câmbio manual na versão de entrada. Segundo Antoine Gaston Breton, diretor de marketing da Peugeot para o Brasil, as mudanças atendem à demanda do mercado: “O consumidor deste seg- mento não quer um SUV manual. Até a linha 2019 oferecíamos duas versões com essa transmissão, a de entrada e a topo de linha, que não chegavam a 15% das vendas”. Em termos de design as mudanças ex- ternas foramdiscretas, com novos grade e para-choque dianteiro. O teto panorâmico segue como diferencial, sendo o único da categoria a oferecer tal item. Daniel Nozaki, diretor de design, disse que as al- terações deixaram o 2008 daqui diferente do vendido na Europa, pedido feito pela equipe da América Latina: “A intenção foi deixar o desenho domodelomais próximo do 3008, bem aceito por aqui. Depois de muita negociação conseguimos aprovar o projeto”. A produção do SUV segue em Porto Real, RJ, e atenderá a diversos mercados da América Latina. Borsari diz que “40% da produção será dedicada às exportações e o principal mercado é a Argentina, em- bora a situação seja preocupante. Vamos avaliar como será a demanda pelomodelo durante a crise por lá”. IRMÃ AJUDANDO IRMÃ Peugeot e Citroën programam dobrar o número de lojas no País em quatro anos: estratégia fundamentada em showroom separado e oficina comum.

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