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21 AutoData | Setembro 2019 Seria esse um atrativo para expandir a produção do sistema, ainda feita inte- gralmente no Japão: o motor 1.8 chega importado, bem como os componentes do sistema flex fuel. AToyota ressalta, en- tretanto, que o desenvolvimento temDNA brasileiro, fornecido pela engenharia local especialista no sistema flex. “Para produzir localmente precisamos de mais volume”, avisa Celso Simomura, vice-presidente de compras e engenha- ria da Toyota. “Nossa expectativa é a de vender 1 mil unidades do Corolla híbrido flex por mês.” Flex e híbrido flex O sistema está disponível apenas na versãoAltis, topo de linha da gama Corolla. A geração renovada do sedã é montada sobre a plataforma TNGA, sigla em inglês para Nova Arquitetura Global Toyota, que consumiu R$ 1 bilhão em investimentos para ser fabricada na unidade de Indaia- tuba, a primeira da companhia no Brasil – que produz veículos também em So- rocaba e motores em Porto Feliz, ambas no Interior Paulista. Pode-se dizer que o Novo Corolla re- presenta dois carros montados sobre uma mesma estrutura. E a versão flex pode ser considerada tão inovadora para nós, brasileiros, quanto a híbrida flex, uma vez que pela primeira vez um motor do sedã tem produção local. A fábrica de motores em Porto Feliz recebeu outros R$ 600 milhões. Dali sai agora o DynamicForce 2.0, omotor a com- bustão, flex, da linha Corolla não-híbrida. Aliado ao câmbio CVT, importado, é até 15% mais potente, 177 cv, e oferece con- sumo de combustível 9% menor na com- paração com o motor da geração anterior. No caso do hibrido são dois motores elétricos aliados ao 1.8 de combustão interna, além da bateria que compõe o sistema. O motor a combustão tem 101 cv enquanto os elétricos somam 72 cv. O Corolla flex chega às concessioná- rias nas versões GLI, XEI e Altis. O híbrido flex apenas na Altis, com o diferencial de agregar o chamado Pacote Premium. No total a Toyota projeta 4,5 mil unida- des vendidas por mês, 3,5 mil do 2.0 e 1 mil do 1.8 híbrido. Quinze novos Embora o motor seja agora produzido em Porto Feliz, o índice de nacionalização do Corolla se manteve na casa dos 70% no 2.0 e em 60% no 1.8 híbrido. Segundo Simomura isso ocorre pois novos itens tecnológicos importados foram agrega- dos, como o sistema de segurança e de conectividade. De todo modo a nova geração do sedã geroumais de 1,3 mil peças inéditas e trou- xe quinze novos fornecedores à base. No total são 93 empresas fornece- doras de peças e componentes e 23 de matérias-primas, acessórios e materiais químicos, espalhadas por São Paulo – a maior parte –, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e até no Amazonas. Doze fornecedores enviam suas peças a Porto Feliz para a produção do motor. A equipe de engenheiros da Toyota trabalhou junto com os fornecedores para Novo Corolla: mapa dos fornecedores. Minas Gerais Rio de Janeiro Paraná São Paulo Sorocaba Total Rio Grande do Sul Amazonas 8 2 3 97 6 116 3 3

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