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9 AutoData | Dezembro 2019 até MudareM de ideia Quem frequenta entrevistas coletivas e lançamentos e ainda não percebeu a transformação pela qual passam os canais de informação não se assuste com pessoa falando ao celular como se estivesse diante de um espelho. Esses personagens, que fogem à regra do per l carranca- barba-camisa social do repórter padrão são digital in uencers em contato com seus séquitos virtuais. As montadoras acreditam que esse público é muito interessante para o negócio e devem continuar prestigiando os in uenciadores – até mudarem de ideia. loucos da anFavea Ainda os há, aqueles que apesar da vigência do mundo digital ainda formam o grupo dos amantes à moda antiga. A Anfavea, que acumula episódios peculiares, há tempos recebe cartas anônimas datilografadas em papel sul te A4. São várias as correspondências assim chegadas ao número 496 da avenida Indianópolis, contendo recortes de reportagens publicadas com os comentários do autor – não se sabe se em Olivetti ou se em Remington. guarda canina eM gravataÍ Brigada de bombeiros civis está sempre atenta, portaria para dentro, em todas as unidades fabris do setor automotivo, na maioria dos casos formada por quadro contratado e por voluntários internos. No caso da fábrica da General Motors de Gravataí recruta peculiar integra o regimento: o cão Risadinha. guarda canina eM gravataÍ 2 Hoje os afagos que recebe dos colegas de farda contrastam com passado triste, de vira-latas de rua. Que vivia no ostracismo e foi apreendido no terreno da fábrica vivendo à própria sorte – depois que denúncia anônima relatou pretensos mal-tratos ao animal às autoridades competentes. Foi incorporado e mostra ar feliz. Acervo Pessoal engenharia e elétricos Alguém disse, durante o seminário Brasil Elétrico, promovido pela AutoData Editora na última semana de novembro, que o processo de eletri cação pelo qual passa a indústria de veículos, no mundo, estaria acabando com a engenharia brasileira. Isto implicaria que o advento de híbridos e elétricos teria a virtude de encerrar, de vez, as possibilidades da engenharia pátria pois os projetos já chegariam aqui mais do que resolvidos, dispensando especialistas locais. engenharia e elétricos 2 Não me parece correta a a rmação. O que pode ter a força de destruir a engenharia de um setor de atividades é o mercado e não a chegada de nova abordagem tecnológica – mercado de vendas baixas, por exemplo, como o brasileiro. E, em decorrência, mercado de possibilidades modestas, marginais de lucro. Perguntarão: se é assim por que ainda estão aqui? Para garantir espaço num mercado que, um dia, realmente deverá crescer e passar a contar depois de amplas reformas, simpli cadoras, desburocratizadoras, e de carga tributária decente.

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