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23 AutoData | Março 2020 O lançamento do Inovar-Auto, em 2012, foi um daqueles momentos da centenária história da indústria automobilística brasileira emque se sonhou comumsalto no padrão tecnológi- co dos automóveis produzidos no País. Ao combinar metas de e ciência energética com incentivos à pesquisa e desenvolvi- mento, ao mesmo tempo em que fechava portas ao que não fosse nacional, o regime da época apontava um cenário em que o Brasil fabricaria os modelos produzidos nos mercados mais maduros em suas últimas gerações. Alémdos benefícios óbvios para a frota nacional abrir-se-iam, no Exterior, portas demercados cujas exigências, regulatórias ou de per l de consumo, não se alcança - vam com as muitas vezes ultrapassadas versões que continuavam saindo das li- nhas de montagem locais. De quebra a engenharia brasileira seria alçada a um novo patamar. De lá para cá houve evoluções emmui- tos aspectos. Emoutros, porém, nem tanto. A atualização de portfólio, tanto das montadoras que por aqui já estavamquan- to daquelas que desembarcaram para atender ao programa, diminuiu bastante a defasagem que existia com relação aos carros consumidos nos mercados de ori- gem das montadoras. Seja por força de regulação, seja pelo crescimento de um mercado que, na 2014 2015 2016 2017 2018 2019 -542 -792 -569 -235 -256 -350 -1 722 saldo em 12 anos

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