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33 AutoData | Junho 2020 especi camente ao Ministério da Eco - nomia proposta que o próprio Moraes considerou “inovadora”: tais créditos seriam utilizados como contra-garantia para o BNDES e as empresas do setor automotivo poderiam buscar crédito em bancos privados tendo como garantia o BNDES, para assim obter taxas de juros mais condizentes e menos agressivas por parte das instituições bancárias, bem como valores mais polpudos. O pedido não foi bem aceito, ainda que Moraes , que em abril conclamava pela urgência por liberação de recursos para alimentar o caixa das empresas, te- nha dito no começo de junho que “houve avanços” nas conversas para “monetizar os créditos, transformando-os em títulos” que assim poderiam, “por exemplo, servir de garantia para empréstimos bancários”. O dirigente da Anfavea entende que isso pode acontecer de forma rápida, pois “aparentemente não é muito complexo, bastando pequenos ajustes na legislação”. labirinto tributário Na prática, porém, não é bem assim. Há uma série enorme de obstáculos a enfrentar e superar antes de a indústria conseguir transformar estes tais créditos em algo minimamente, como quer a An- favea, monetário. A primeira questão é que os tais R$ 25 bilhões são uma estimativa da indús- tria que não necessariamente será aceita pela Receita Federal e/ou secretarias de Christian Castanho

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