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48 Outubro 2020 | AutoData PERSPECTIVAS 2021 » MACROECONOMIA Previsões do Banco Central para 2021 Fonte: Boletim Focus de 25/09/2020 independente do resultado das eleições que oporão Donald Trump a Joe Biden em 3 de novembro. Preservar a hegemonia econômica, tecnológica e militar dos Es- tados Unidos é uma agenda comum de republicanos e democratas, de modo que a China, maior ameaça ao domínio glo- bal estadunidense, seguirá sendo tratada como adversária mesmo se Biden, mais diplomático do que Trump, sair vitorioso das urnas. Por representar uma política internacio- nal mais multilateralista, acredita Pena, a agenda do democrata parece representar, no entanto, um caminho menos tortuoso: “As tensões dos dois países devem continuar aumentando nos próximos anos, mas os democratas provavelmente atua- rão dentro de regras do multilateralismo, o que tende, ao menos no curto prazo, a gerar menores impactos sobre o comércio internacional”. Para Lucas Maynard, do Santander, um segundo mandato de Trump traria maior volatilidade ao ambiente econômico inter- nacional. Embora o Brasil possa se bene- ficiar com a substituição das importações feitas pelos chineses – em especial de soja –, Maynard pondera que os efeitos indiretos da deterioração nas condições financeiras globais a partir do choque das duas maiores potências econômicas do mundo são mais relevantes para econo- mias emergentes. PIB Selic (fim de período): Câmbio (R$/US$ no fim do período) Exportações Inflação (IPCA) Divulgação/Agência Brasil 3, 5% 2, 5% a.a 5, 00 +6, 5% 3 %

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