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35 AutoData | Novembro 2020 Divulgação/MB um para respeitar o distanciamento so- cial necessário ao combate à covid-19, é preciso, neste momento, dispor de mais ônibus para atender à mesma demanda de antes. Mas nos demais segmentos, rodoviário e urbano, os números são negativos. Ainda assim o executivo mantém pers- pectiva otimista para 2021: “Será o mo- mento ideal para investir em ônibus novos. Acredito em crescimento de 10% a 15% nas vendas no ano que vem. Ainda será insuficiente para retornarmos ao volume de 2019, mas de qualquer forma já repre- sentará uma melhora gradativa no setor”. Não é exatamente esse cenário, po- rém, que empolga o pessoal de ônibus da Mercedes-Benz. O que está motivando mesmo a turma é a recente inauguração de sua primeira linha de produção de chassis de ônibus baseada no conceito de Indústria 4.0, instalada na histórica fábrica de São Bernardo do Campo, SP. A iniciativa consumiu R$ 107 milhões do ciclo de R$ 2,4 bilhões de 2018 a 2022. A unidade agora é a primeira dedicada a ônibus, no Brasil e no Grupo Daimler em todo o mundo, a dispor das novas tecno- logias produtivas. Karl Deppen, novo presidente da Mer- cedes-Benz do Brasil, lembrou que “desde 2018 a companhia investe para adaptar suas linhas de produção aos conceitos 4.0: primeiro foram os caminhões, depois as cabines e agora os ônibus. Com isso esperamos nos tornar mais competitivos não só no Brasil mas também nos merca- dos para onde exportamos, comoAmérica Latina, África e Ásia”. O executivo aproveita para avisar que o processo não vai parar por aí: os trabalhos de conversão para a Indústria 4.0 seguem agora para as áreas de produção de agre- gados, como motores, eixos e câmbios. Assimcomo já acontece nos caminhões e cabines, a produção de chassis de ôni- bus M-B no ABC agora conta com o apoio dos AGVs, carrinhos auto-propelidos que transportamo produto na linha, e dos EOM, robôs que fazem o transporte aéreo. Ele- vadores automáticos, células robotizadas,