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27 AutoData | Setembro 2021 Por André Barros, Caio Bednarski e Soraia Pedroso Divulgação/Prometeon Argentina, Uruguai e Colômbia. O foco é a reposição: em torno de 80% do volume vai para distribuidores: “Hoje importamos do Japão em torno de 20% do volume co- mercializado para a indústria de pesados, cuja demanda está crescente. Com esse investimento tentaremos acompanhar este segmento”. Junto com a expansão da capacidade produtiva devem chegar novos mode- los, tanto para veículos de passeio como comerciais: “O Brasil está ganhando rele- vância dentro da companhia. Podemos agregar novos produtos de que hoje não dispomos pela limitação de capacidade”. Não devemudar muito, porém, omaior mercado da Sumitomo, a reposição. Atu- almente, segundo Alonso, a empresa fornece equipamento original para Fiat, Toyota e Volkswagen nos leves e Iveco, Marcopolo e Volkswagen Caminhões e Ônibus nos pesados: “Existem negocia- ções em andamento mas a ideia é manter a relação de 80%-20%”. Durante a pandemia a fábrica manteve seu ritmo de produção em três turnos, sete dias por semana, mas sofreu com a falta de insumos e, especialmente, dificul - dades logísticas e aumento do custo das pal no mercado de pneus premiume na produção de pneus para veículos mais sustentáveis e elétricos e híbridos”. A fábrica baiana da Bridgestone foi inaugu- rada em 2006 e emprega mais de novecentos tra- balhadores diretos e qua- trocentos indiretos. Produz pneus para veículos de passeio, caminhonetes e picapes, para OEM, reposi- ção e exportação. Esta será sua segunda expansão: em 2016, ao completar 10 anos, recebeu a primeira. No total a empresa aplicou mais de R$ 1 bilhão na operação de Camaçari. Além de Camaçari a Bridges- tone mantém, no Brasil, fábrica de pneus em Santo André, SP, e de ban- das de rodagemBandag emCampinas, SP, e Mafra, SC. FAZENDA RIO GRANDE Pelos lados da Dunlop, ou Sumitomo Rubber do Brasil, sua controladora, veio a maior bolada: No mês em que com- pletou 10 anos de presença no mercado brasileiro, julho, anunciou investimento de R$ 1 bilhão 6 milhões em sua fábrica de Fazenda Rio Grande, PR, onde produz pneus das marcas Dunlop e Falken para veículos de passeio e pesados. O objeti- vo é expandir a capacidade de produção de pneus para os dois segmentos, o que demandará a contratação de ao menos trezentos novos trabalhadores. Saem das linhas paranaenses, hoje, 18 mil pneus de passeio e 1 mil pneus de carga por dia. Com a ampliação a capaci- dade para produzir pneus leves crescerá 28%, para 23mil pneus/dia, e a de pesados será mais do que duplicada, saltando para 2,2 mil unidades diárias segundo Rodrigo Alonso, diretor de vendas e marketing. A produção da fábrica paranaense atende prioritariamente ao mercado bra- sileiro, com pouca coisa exportada para iStockphoto

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