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53 AutoData | Setembro 2021 Motores piracicabanos Executivos da Hyundai brasileira aguardam para o fim deste ano, o mais tardar no começo de 2022, aprovação formal pela matriz para avançar com o projeto de construção de uma fábrica de motores em Piracicaba, SP. As informações foram confirmadas por Ricardo Martins, vice-presidente administrativo. A informação do investimento tornou-se pública no fim do ano passado, quando o Conmedic, Conselho Municipal de Expansão e Desenvolvimento Industrial e Comercial, órgão da Prefeitura local, aprovou a redução de ISS solicitada pela montadora, de 2% ante os 5% iniciais: “Essa era uma das condições que precisávamos e a Prefeitura pôde contribuir”. A Hyundai, à época, optou por não comentar o assunto, deixando sob responsabilidade da Prefeitura de Piracicaba o que havia sido divulgado: aporte de R$ 350 milhões para construção de unidade de 16 mil m² em um terreno de 98 mil m², com conclusão prevista para até dezembro de 2022 e geração de 150 empregos até 2025 – informações que a empresa ainda não confirmou. Também não há definição com relação aos motores a serem ali produzidos. Atualmente a empresa importa três da Coreia do Sul nas configurações 1.0 turbo, 1.6 aspirado e 2.0, usado na versão topo de linha do Creta. A fábrica de motores será a segunda unidade da Hyundai em Piracicaba, onde produz HB20 e Creta, com investimento de US$ 850 milhões de 2012 a 2021. A operação em três turnos tem capacidade para produzir 210 mil unidades/ano, podendo variar 1% para mais ou para menos dependendo da quantidade de feriados. Até julho deste ano a Hyundai conquistou 9,5% de participação de mercado, a quarta marca mais vendida no País, com 110,5 mil emplacamentos. O HB20 é segundo modelo mais vendido do Brasil, 53,2 mil unidades, enquanto o Creta é o décimo, 37,8 mil. tecção de ponto cego e tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas e motociclistas, detector de fadiga, reco- nhecimento de placas de velocidade, co- mutação automática de faróis, assistente de baliza e, é claro, sistema multimídia. A pré-venda do modelo foi aberta com quinhentas unidades, das quais Kurdejak garantiu entrega até 31 de outubro – e a Jeep jurou que foram todas vendidas em menos de meia hora, seguidas por mais 2,3 mil nas seis horas seguintes. O executivo alega que dada a dificul - dade com o fornecimento de semicon- dutores a empresa preferiu não cravar um número projetado de vendas para o Commander: “A expectativa é altíssima, mas dependerá da capacidade de con- seguirmos entregar”. Como a segunda e a terceira fileira de bancos do modelo são rebatíveis há três opções de volume do porta-malas: 233 litros com os sete assentos erguidos, 661 l com a terceira fileira rebatida e 1 mil 760 l com as duas. Omotor turboflex é omesmo 1.3 litro do novo Compass, 185 cv e 270 Nmde torque quando abastecido 100% com etanol. As versões turbodiesel trazem motor 2 litros 170 cv e 380 Nm e tração 4x4. De igual ao seu homônimo produzido pela Stellantis na China o Commander tem apenas o nome, garante Márcio Henrique Tonani, diretor de desenvolvimento de pro- duto. Segundo ele o Commander chinês é maior e oferece outros atributos: “São carros completamente diferentes. Aqui ele foi pensado e dimensionado para atender aomercado brasileiro e da América Latina”. Nos próximos meses o Commander nacional deverá começar a chegar a outros mercados da região – a prioridade, porém, é abastecer o mercado nacional.

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