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30 Abril 2022 | AutoData EVENTO » SEMINÁRIO AUTODATA preocupamos emnão perder o timing nem investimentos da matriz. Queremos surfar essa onda. AAmérica do Sul tempotencial para ser um polo de veículos elétricos”. Logo depois foi a vez deAlexandreAba- ge, presidente doGrupoABG, eGastónDiaz Perez, presidente da Bosch, apresentarem suas visões. Abage disse que o GrupoABG está trabalhando para nacionalizar uma sé- rie de itens que estão semprodução local: “São componentes de alumínio em alta pressão e em baixa pressão, estampados e trilhos. Existe um trabalho forte da nossa parte por nacionalização, assim como por parte das montadoras”. No caso da Bosch houve, em 2021, um projeto de nacionalização da produção de bicos injetores para motores diesel Euro 6, que era realizada nos Estados Unidos, para atender à demanda local e às exportações. A expectativa é de que esse movimento siga adiante nos próximos anos, influencia - do pelo avanço da eletrificação nos Estados Unidos e na Europa, com algumas peças perdendovolume nessas regiões, segundo seu presidente: “Com as novas tecnologias entrando primeiro nesses mercados algumas linhas terão volumes menores, gerando a opor- tunidade de transferir para o Brasil. Esse caso também envolve a produção para atender ao mercado local e aos volumes de exportação”. Até 2025 a meta da Bosch é produzir localmentemais de 50% dos componentes que oferta no Brasil, índice que atualmente é de 47%. A penúltima palestra do Megatendên- cias foi de FranciscoGomes Neto, presiden- te da Embraer. Ele apresentou estimativa de que em 2035 existam50mil carros voado- res circulando pelos grandes centros urba- nos mundiais, volume que deverá dobrar cinco anos depois. AEmbraer desenvolve, na sua divisão Eve, o eVTOL, nome oficial desses veículos, e pretende fornecer 15% deste volume. “No futuro, coma introdução das tecno- logias autônomas, a ideia é transportar seis passageiros”, contou Gomes Neto. “Ele está programado para ter um nível elevado de utilização, emitir 90% menos ruido e com custo de operação de cinco a seis vezes inferior à de um helicóptero.” O eVTOL da Embraer ainda não saiu do papel, mas já recebeu 1,8 mil cartas de

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