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74 Julho 2022 | AutoData LANÇAMENTOS » ELÉTRICOS sustenta o impulso quando o motorista ti- rar o pé do acelerador, em uma banguela. O motor a combustão dos modelos semi-híbridos é o mesmo 1.5 turboflex de 150 cv que já equipa os outros SUVs da linha, com sistema bicombustível etanol- -gasolina fornecido pela Marelli. Márcio Alfonso conta que os híbridos flex eram candidatos naturais para vir ao Brasil e que já faziam parte de projeto incubado pela empresa há três ou quatro anos: “O que surgiu de forma adicional, no ano passado, foi o Tiggo 8 Plug-in Hybrid. Tínhamos dúvidas se haveria espaço para ele. Não por causa do imposto mas em função do sucesso desse tipo de carro. A questão tributária só ajudou”. RETOMADA DAS IMPORTAÇÕES Desde que se associou em partes iguais à chinesa Chery, em 2017, e assu- miu a administração da marca no País, o Grupo Caoa focou na montagem nacional para escapar do imposto de importação de 35%. Com a tributação menor aplica- da sobre modelos eletrificados decidiu voltar a importar esses carros da China. O primeiro deles chegou às conces- sionárias no fim de junho: é o iCar, um apertado microcarro duas portas e com só 3 m 20 de comprimento, que chega para ser o carro 100% elétrico mais barato do Brasil, por R$ 140 mil, sem oferecer grande coisa: potência de 61 cv e alcance de 282 quilômetros. O Tiggo 8 Plug-in Hybrid chega im- portado, em agosto, para ser o topo de linha da gama, com preço anunciado de R$ 270 mil: conviverá com a versão a combustão do modelo já montada em Anápolis desde o ano passado, que custa a partir de R$ 200 mil. O SUV de grande porte, com sete assentos, tem motor 1.5 turbo a gasolina de 147 cv e outros dois motores elétricos que elevam a potência total para fortes 317 cv. O Tiggo 8 híbrido plug-in pode ser recarregado na tomada ou pelo motor a combustão e roda até 78 quilômetros em modo elétrico. A Chery desenvolveu para ele seu primeiro câm- bio dedicado a veículos híbridos, com onze marchas.

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