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9 AutoData | Setembro 2023 Reprodução Internet NO SEGUNDO PELOTÃO Na esteira das dificuldades de compreensão, relatadas na página ao lado, que talvez fossem menos problemáticas se fossem as únicas, nos informa pesquisa desenvolvida pela consultoria Roland Berger e publicada pelo mesmo Estadão, em 9 de setembro, que o Brasil também está atrás na corrida por receber produção descentralizada e realocada para mais próximo de centros consumidores, movimento designado como nearshoring. Como resultado das pendengas comerciais dos Estados Unidos com a China, surgem como potenciais herdeiros deste rearranjo México, Índia, Vietnã e Indonésia, e o Brasil ocupa lugar no pelotão de trás. Os quatro países têm lá as suas vantagens: um divide largas fronteiras com os Estados Unidos, outro tem na enorme população a sua força de combate e Vietnã e Indonésia são vizinhos da China e aprovam, com entusiasmo, política batizada como China Plus One, de não concentração de investimento na China e, sim, de ampliar seus destinos na própria Ásia contemplando países da região. NO SEGUNDO PELOTÃO 2 Mas o Brasil também tem, lá, as suas virtudes. O estudo destaca seu mercado consumidor, uma infraestrutura industrial instalada, capacidade de exportação e uma certa energia limpa e barata. Como falha de caráter existem o custo Brasil e um ambiente de negócios no mínimo complexo. Diante disto o estudo, baseado em números e perspectivas de projeção do BID, Banco Interamericano do Desenvolvimento, credita ao País a possibilidade de gerar novos US$ 8 bilhões em exportações. É uma grana que sem dúvida ninguém rejeita, mas o fato é que o quinhão projetado para o México, por exemplo, nesta nova ordem econômica que está sendo forjada, é de US$ 35,2 bilhões, magnífica disparidade. Estão contemplados com promessas de crescimento, também na América Latina, Argentina, com algo como US$ 3,9 bilhões, Colômbia, com US$ 2,5 bilhões, e Chile, com US$ 1,8 bilhão.

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