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56 Fevereiro 2024 | AutoData INDÚSTRIA » INVESTIMENTO previsibilidade jurídica que, aliada à política fiscal que o governo se compromete a cumprir, ajudam a atrair novos investimentos para o mercado brasileiro. Segundo Fábio Rua, vice-presidente de relações governamentais, comunicação e ESG da GM, todos estes assuntos foram pauta da reunião de Shilpan Amin e Santiago Chamorro com o presidente Lula no Planalto: “Três palavras resumem o encontro: diálogo, segurança jurídica e confiança. Com o Mover e a política industrial temos previsibilidade, um norte que pretendemos seguir”, observou o executivo. Ele destacou alguns pontos positivos do Mover, como o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento e a criação do IPI verde, que estimula a descarbonização. “Mas ainda estamos buscando entender todos os capítulos do programa. A partir daí poderemos tomar novas decisões.” Rua evitou criticar o retorno do imposto de importação para eletrificados, em vigor desde o início do ano, embora tenha se posicionado contrário pelo fato de haver ainda pouca participação das vendas destes modelos no mercado total: “Precisamos entender até que ponto o consumidor adotará estas tecnologias, se precisamos de um passo de transição mais espaçado. Mas é um ponto que será continuamente conversado com o governo”. PRIMEIROS 99 ANOS Dois dias após o anúncio do novo investimento, em 26 de janeiro, a companhia completou 99 anos de operação no Brasil. Os novos aportes, segundo Chamorro, abrem o ano de comemoração do primeiro centenário: “Começa hoje o futuro da GM do Brasil, que emprega 13,4 mil pessoas, além dos mais de 26 mil funcionários dos nossos mais de seiscentos pontos de venda. Compramos, anualmente, mais de R$ 19 bilhões de nossos fornecedores. A GM completa 99 anos de história e presenteia o Brasil com mais desenvolvimento econômico e social”. “Este será o período de maior transformação da GM no Brasil”. Reforçou Chamorro. “As mudanças são necessárias em virtude das atuais demandas da sociedade e dos consumidores. Estamos trabalhando junto aos nossos colaboradores, concessionários, fornecedores e outros parceiros do negócio para liderar este movimento”. Um dos desafios postos no horizonte é reduzir a ociosidade das fábricas brasileiras. Para isto, segundo Chamorro, é preciso ampliar as exportações: “Hoje 80% dos nossos veículos vendidos na região são produzidos no Brasil. Queremos crescer este volume para elevar a utilização de nossas linhas de produção”. Linha de montagem da GM em São Caetano do Sul: mais investimentos no horizonte. Divulgação/GM

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