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61 AutoData | Fevereiro 2024 seria o retorno do Gol, mas o executivo despista: “Já especularam e erraram o valor de investimento anunciado hoje. Podem estar errado aqueles que apostam no retorno do Gol”. A nova picape a ser produzida no Paraná disputará mercado em segmento no qual a empresa ainda não atua, provavelmente no tamanho intermediário como Fiat Toro e Renault Oroch. Segundo Possobom o design já está validado e o projeto já está bem avançado, mas adianta: “Ainda não será este ano que apresentaremos este produto”. Segundo Alexander Seitz, que chefia as operações na América Latina, uma pequena parcela do investimento será dedicada à fábrica de Pacheco, Argentina, para renovação da picape média Amarok. APORTE JUSTIFICADO Um dos parâmetros que permitiu aprovar junto à matriz da Volkswagen, na Alemanha, o bilionário aporte adicional no Brasil é a expectativa de vendas. Possobom raciocina que para entregar rentabilidade à operação os novos veículos precisam ter volume superior a 60 mil unidades por ano: “É difícil justificar investimentos sem rentabilidade. Por isso todos esses novos produtos precisam superar este volume para atingirmos nossos objetivos”. Outro ponto importante para garantir os R$ 16 bilhões foi a conclusão de acordo trabalhista com todos os seus empregados e seus respectivos sindicatos até 2028 – o que certamente fez diferença para atrair Lula, em sua quarta visita à fábrica Anchieta como presidente, para o anúncio do investimento e o desenvolvimento de um único Virtus Cabriolet produzido na unidade, que após o evento tornou-se peça de museu, exposto na Garagem VW com o capô assinado pelos seus quatro ocupantes, como mais um marco ilustrativo que entrou para a história da industrialização do País. Divulgação/Presidência da República

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