84 Março 2024 | AutoData INDÚSTRIA » EXPORTAÇÃO Ao assumir a presidência da divisão da América Latina e Caribe da Toyota, em meados de 2013, Steve St Angelo se surpreendeu: apesar de produzido em Indaiatuba, SP, desde 1998, o sedã Corolla que era vendido na maior parte dos quarenta países da região sob sua supervisão vinha importado de uma fábrica da empresa no Mississippi, Estados Unidos. A unidade paulista abastecia apenas os mercados do Brasil e da Argentina. Assim, naquele ano, as exportações da Toyota do Brasil somaram 19,6 mil unidades e representaram apenas 15% de sua produção nacional – e meros 3,5% do total de veículos exportados pelas fabricantes instaladas aqui. Dez anos depois – e cinco após a aposentadoria de St Angelo, que deixou o Brasil em 2018 –, a subsidiária brasileira da Toyota enviou para 22 países 82,4 mil unidades de Corolla, Corolla Cross, Etios e Yaris, ou quase 40% de tudo que produziu em 2023 nas duas fábricas paulistas de Indaiatuba e Sorocaba. Nenhuma outra montadora superou este volume no ano passado, quando pela primeira vez na história a Toyota superou a Volkswagen e tomou desta o posto de maior exportadora de veículos, respondendo por expressivos 20% das exportações do setor, ou uma a cada cinco unidades embarcadas. Por André Barros | Colaborou Pedro Kutney Toyota sobe ao posto de maior exportadora Em 2023 a empresa exportou quase 40% de sua produção brasileira para 22 países da América Latina e do Caribe Apesar do marco histórico alcançado as exportações da Toyota do Brasil recuaram 13,6% em 2023 sobre 2022, quando a fabricante somou seu maior volume anual exportado do País, 95,4 mil unidades, equivalente a 42,6% da produção anual. Ainda assim o tombo foi menor do que a queda média de 16% das exportações brasileiras de veículos no ano passado, que somaram 403,9 mil. POLO EXPORTADOR Foi necessário muito foco para superar a situação encontrada por St Angelo há dez anos e dar o longo salto que levou a Toyota do Brasil da irrelevância para Divulgação/Toyota
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