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23 AutoData | Abril 2024 100% a etanol: “O carro flex é um benefício para o cliente que eu, pessoalmente, não gostaria de tirar”. A Volkswagen também já habilitou projetos no Mover. BYD AUMENTA APOSTA Enquanto dá prosseguimento aos planos de iniciar, no fim deste ano ou início do próximo, sua produção em Camaçari, BA – no mesmo terreno em que operou a fábrica da Ford até 2021 – a BYD ampliou seus investimentos de R$ 3 bilhões para R$ 5,5 bilhões e segue trazendo novos modelos ao mercado brasileiro. O próximo passo, de acordo com Pablo Toledo, seu diretor de comunicação e marketing, será realizar mais dois lançamentos no mercado brasileiro, ainda este ano: um modelo híbrido que chegará até junho e uma picape até dezembro. Enquanto a fábrica não fica pronta engenheiros da BYD já estão trabalhando no projeto do sistema híbrido flex na matriz, na China. Embora o plano seja desenvolver a cadeia local de suprimentos há a intenção de trazer fornecedores chineses para se instalar na região de Camaçari. E para qualificar mão-de-obra existe o projeto de levar à China funcionários para treinamento. NACIONALIZAÇÃO DE COMPONENTES O avanço da nacionalização dos veículos produzidos no Brasil é tendência forte para os próximos anos, o que deverá ser impulsionado pelo interesse cada vez maior em sistemas que abrigam tecnologias avançadas. Carlos Delich, presidente da ZF América do Sul, aguarda por confirmações que inspirem maior estabilidade, a exemplo do início de programas do governo e pormenores de investimentos de montadoras, para então ampliar seu processo de nacionalização. “Este ano estamos incluindo análises de investimento para 2025”, relatou Delich. “Ainda estamos estudando os anúncios das montadoras, alguns muito claros, como o da Toyota, outros nem tanto. O investimento da Stellantis, por exemplo, será até 2030, mas não sabemos exatamente como será feito. Temos de ver com eles.” O executivo reforçou, conforme havia sido anunciado no fim do ano passado, que a prioridade da ZF é fabricar em Limeira, SP, câmaras para sistemas de auxílio à condução: “Fomos os primeiros a nacionalizar o freio automático de emergência e seremos os primeiros também a produzir localmente as câmaras”. Este será passo inicial para a nacionalização de mais ADAS, sigla em inglês para sistemas avançados de assistência ao motorista. Acostumado com a aquisição sistemática de empresas que agregam novos itens ao seu negócio o Grupo ABG tem no seu Carlos Delich, presidente ZF América do Sul Alexandre Abage, presidente Grupo ABG

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