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29 AutoData | Abril 2024 O economista Luciano Coutinho apresenta as conclusões do estudo: vantagem trilionária dos híbridos sobre os elétricos. de, encomendado à LCA Consultores e MTempo Capital. O trabalho projeta no período de trinta anos à frente, de 2020 a 2050, as diferenças econômicas nas escolhas que a indústria faz agora para atender obrigações de redução de emissões, que alcançam a casa dos trilhões de reais. Levando em conta as características e matriz energética nacionais o estudo das consultorias calcula, pela primeira vez, quais são as perdas e os ganhos da transição energética adotando dois caminhos possíveis: convergir a indústria para a produção de veículos híbridos, preferencialmente flex que alimentados com 100% de etanol podem ser chamados de bioelétricos, ou elétricos puros, movidos por baterias. O resultado desse cálculo mostra larga vantagem socioambiental e econômica a favor dos híbridos. Com maior foco na produção dos veículos bioelétricos, adicionando componentes aos modelos a combustão atualDivulgação/MBCB/Felipe Costa mente em produção, o faturamento das empresas envolvidas na cadeia aumentaria quase R$ 2,4 trilhões no período de três décadas. Na mesma comparação a convergência aos 100% elétricos reduziria as receitas em R$ 5 trilhões. A soma do que se deixa de ganhar com o que se ganha a mais perfaz os incríveis R$ 7,4 trilhões de vantagem a favor dos híbridos. O cálculo também leva em conta o fato de o Brasil não produzir baterias para carros elétricos e muito menos suas células, cuja produção está concentrada na China e não há previsão de nacionalização no horizonte visível, o que levaria o Pais a importar os componentes e perder faturamento nacional na hipótese de convergir sua indústria à fabricação de modelos 100% elétricos. Com maior foco na produção dos veículos agora chamados de bioelétricos – híbridos alimentados por biocombustíveis –, no período de três décadas, o faturamento das empresas envolvidas na

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