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32 Abril 2024 | AutoData DESCARBONIZAÇÃO » ECONOMIA Renan Calheiros Filho, dos Transportes, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e até o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, responsável por coordenar no momento a tramitação de diversos projetos de lei de interesse da indústria automotiva, inclusive o Projeto de Lei do Mover, que cria o programa Mobilidade Verde e Inovação. “O MBCB tem o grande mérito em reunir diversos atores da cadeia da mobilidade em prol da descarbonização dos transportes com um foco muito claro em promover todas as tecnologias disponíveis”, afirma Priscilla Cortezze, diretora de marketing e comunicação da organização. “Queremos impulsionar o Brasil como líder global na mobilidade de baixo carbono com a combinação de sua vasta experiência em biocombustíveis com as novas tecnologias.” ALINHAMENTO COM O GOVERNO Para o atual governo instalado no Palácio do Planalto, claramente pró-industrialização do País – ou reindustrialização –, os objetivos do MBCB foram vestidos sob medida nos discursos e declarações das autoridades, a começar pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante: “Estamos vivendo uma janela de oportunidade sem precedentes para o Brasil. Queremos continuar sendo líder global em energia limpa e para isso precisamos colocar o biocombustível e a bioeconomia como carro-chefe do País que vai liderar este processo”. O presidente do BNDES garantiu que não faltarão recursos para bancar o desenvolvimento industrial pretendido para o País, com linhas de crédito para programas de pesquisa e desenvolvimento e o NIB, Nova Indústria Brasil, que prevê a concessão de R$ 300 bilhões para projetos industriais, dos quais R$ 90 bilhões já estão em processo de liberação. “A indústria automotiva é a indústria das indústrias, tem uma cadeia longa, e irá aproveitar os recursos que colocamos à disposição”. Para o ministro Fernando Haddad o País deve aproveitar o bom momento para se sobressair no cenário global: “Penso que aqui estamos apresentando uma visão de futuro em proveito de tecnologias alternativas cujo tempo chegou, este é o tempo delas. Está mais do que na hora de o Brasil aproveitar a agenda de descarbonização como oportunidade para acelerar nossa reindustrialização”. Na mesma linha Geraldo Alckmin observou que as medidas tomadas pelo governo vão de encontro a recuperar a competitividade internacional da indústria nacional: “O Brasil perdeu produtividade, ficou caro antes de ficar rico, por isto começou a se desindustrializar. Com programas como o NIB e o Mover queremos retomar o desenvolvimento inclusivo e com sustentabilidade”. No cenário global, destacou o vice- -presidente, “o Brasil sai à frente do maior desafio da humanidade” que é a descarbonização para conter o aquecimento do planeta e as mudanças climáticas que trazem consigo eventos naturais extremos. O enorme potencial de sua bioeconomia confere ao País protagonismo em propor e adotar soluções para reduzir e até zerar emissões de CO2, com vantagem econômica trilionárias, a depender das escolhas feitas agora. Alckmin, do MDIC: “Brasil sai à frente do maior desafio da humanidade”. Divulgação/MBCB/Felipe Costa

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