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37 AutoData | Abril 2024 Para o consultor o plano do governo é sinalizar para que novas multinacionais venham investir aqui ou que as já instaladas elevem os investimentos: “As subsidiárias terão de convencer suas matrizes a localizar desenvolvimentos”. CONTA COMPLEXA Ricardo Roa, líder do segmento automotivo da KMG, concorda que dificilmente as empresas atingirão o teto do benefício tributário. Ele diz que são os indicadores de TPA, Tecnologia de Propulsão Avançada, que é o índice da tecnologia multiplicado pelo de manufatura avançada, que dão créditos adicionais ao investimento. Por esta conta, para obter todo o adicional de 250% de créditos sobre o investimento, a empresa precisa estar instalada no País e produzir um veículo de propulsão elétrica com células de hidrogênio. No caso desta tecnologia, a mais beneficiada, o fator de ponderação de TPA é de 12,5, a ser multiplicado pelo índice de maturidade de manufatura. Este índice varia de 0 a 20: um veículo importado, obviamente, vale zero. Se for a montagem de partes semidesmontadas, SKD, multiplica por 3. Montagem de itens completamente desmontados, CKD, é vezes 7. Se processar tudo aqui, estampagem, solda, pintura e montagem final o fator multiplicador sobe para 15. Se além de fazer tudo isto os ferramentais forem desenvolvidos no País a multiplicação é por 20. Assim, em uma conta hipotética, se a empresa desenvolver no País um carro elétrico alimentado por células de hidrogênio e nacionalizar todas as etapas de produção, poderá multiplicar o TPA de 12,5 pelo índice 20 de maturidade de manufatura, chegando assim ao limite máximo 250 pontos, obtendo o direito de receber 250% em créditos tributários do total investido no projeto de desenvolvimento e produção nacional. Roa elabora: “Fiz uma leitura minuciosa da portaria e entendi que se uma empresa produzir mais de uma tecnologia dessas listadas o cálculo de crédito adicional será sobre o fator de ponderação mais relevante. Não pode somar Divulgação/Fiat

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