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49 AutoData | Abril 2024 Frabricante Nissan Renault Stellantis Toyota Volkswagen Valor R$ 2,8 bilhões R$ 4,1 bilhões R$ 30 bilhões R$ 11 bilhões R$ 16 bilhões Período 2023-2025 2022-2025 2025-2030 2024-2030 2022-2028 Aplicação Renovação de portfólio de produtos; lançamento de dois novos SUVs, a nova geração do Kicks e mais um inédito; produção de motor 1.0 turbo. Renovação do portfólio de produtos; desenvolvimento das plataformas Bio Hybrid com até oito sistemas de propulsão híbridos flex e elétricos; lançamentos de 40 modelos Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e Ram. Renovação do portfólio de produtos; lançamento de 16 novos veículos no País, sendo quatro inéditos desenvolvidos no Brasil, incluindo novo SUV compacto a ser produzido em Taubaté, SP, e uma picape média-compacta em São José dos Pinhais, PR; desenvolvimento da plataforma MQB Hybrid com sistema de propulsão híbrido flex e motor nacionalizado em São Carlos, SP. Modernização da fábrica de São José dos Pinhais, PR, para introdução da nova plataforma global RGMP; desenvolvimento e produção do SUV compacto Kardian e mais um SUV médio; nacionalização dos motores turboflex SGe 1.0 e 1.3; desenvolvimento de sistema híbrido flex. Duplicação e modernização da capacidade de produção da fábrica de Sorocaba, SP; nacionalização do sistema de propulsão híbrido flex; produção de mais dois modelos híbridos flex no País, sendo o primeiro o SUV compacto Yaris Cross e possivelmente uma nova picape média-compacta. Investimentos anunciados - Fabricantes de veículos leves Foi nesse contexto que foi assinada, de forma inusitada sem sequer ser precedida por um decreto, a primeira portaria do Mover, que não por acaso regulamenta o ponto de maior interesse da indústria, a habilitação aos incentivos fiscais para projetos de fabricantes. O programa prevê a concessão de créditos tributários, que poderão ser utilizados para abater qualquer imposto federal, de R$ 19,3 bilhões em cinco anos, começando com R$ 3,5 bilhões este ano, que podem financiar de 50% a até 320% de projetos desde que comprovem investimentos mínimos de pesquisa e desenvolvimento – o porcentual financiado sobe conforme a complexidade do projeto, como nacionalização de sistemas avançados de propulsão com hidrogênio, assistências eletrônicas de direção ou produtos que abrem novos mercados de exportação. “Muitas empresas já têm projetos em andamento, por isto correram para se habilitar no mesmo dia que a portaria foi publicada”, conta Roa. “Como há um teto anual máximo de concessão de incentivos se o valor for superado quem chegar atrasado fica sem.” Apesar da correria pelos incentivos é consenso de empresas e consultores que esses recursos representam ajuda pequena diante dos aportes que os fabricantes terão de fazer, como calcula o presidente da Anfavea: “Para acessar todos os créditos disponíveis o setor terá de investir R$ 60 bilhões. Sai barato para o governo”. TOTAL ANUNCIADO: R$ 99,4 BILHÕES Fonte: Empresas / Elaboração: AutoData

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