22 Abril 2025 | AutoData EVENTO AUTODATA » CONGRESSO MEGATENDÊNCIAS 2025 na – a previsão é lançar os híbridos flex em 2026. A capacidade instalada inicial da fábrica será de 30 mil veículos/ano, com horizonte de chegar a 50 mil. Segundo Zhang a localização da produção do Haval é uma aposta segura, pois o modelo tem boa aceitação global: já foram vendidas mais de 9,5 milhões de unidades do SUV desde o seu lançamento. A linha é líder de mercado na China há onze anos consecutivos. SCANIA VAI À CHINA No estilo se não pode com eles junte- -se a eles o presidente da Scania Latin America, Christopher Podgorski, afirmou que sua fábrica na China está quase pronta, com produção programada para iniciar na terceira semana de maio, após investimento de € 2,2 bilhões, o maior aporte da história da montadora. A capacidade será de 50 mil unidades por ano, volume previsto para ser atingido até 2029 – ao fim de 2026 a expectativa é chegar a 10 mil. Será a segunda maior da Scania: no Brasil a capacidade é para 30 mil veículos/ano, na Suécia o volume é de 70 mil. Podgorski revelou que no futuro é possível que sejam produzidos na mesma fábrica na China veículos de outras marcas do Grupo Traton – do qual a Scania faz parte junto com MAN e Volkswagen Caminhões e Ônibus. A unidade terá todas as áreas produtivas, menos a área de usinagem de motores, transmissões e outros componentes, que serão importados da Suécia e do Brasil e montados localmente. A ideia é que a nova unidade abasteça os mercados de Ásia e Oceania e que a brasileira siga como plataforma de exportação para a América do Sul e África. Por aqui a expectativa para 2025 é de usar 90% da capacidade instalada em São Bernardo do Campo, SP, e produzir 27 mil veículos até dezembro. “No ano passado produzimos mais de 30 mil veículos, chegando à capacidade máxima da fábrica. É difícil manter este ritmo, então 90% é um bom volume”. TARIFAÇO CRIA OPORTUNIDADES Sobre o tarifaço dos Estados Unidos a itens importados de quase todo o mundo o ex-embaixador, e CEO do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior, Rubens Barbosa, enxerga uma grande oportunidade para o agronegócio brasileiro, uma vez que a China buscará outros parceiros para se abastecer e o Brasil poderá se beneficiar disto. Poderá também haver negociação para reduzir a tarifa imposta ao aço importado, o que interessa à indústria estadunidense. Com relação aos riscos o setor automotivo poderá ser um dos afetados com o desvio de comércio à medida que países afetados, como os europeus, China e México, procurarão novos mercados, e o Brasil é um dos alvos. Além desta questão do desvio de comércio o País também sofrerá com a redução do crescimento ou queda da economia global, em desaceleChristopher Podgorski, presidente da Scania Latin America Rubens Barbosa, ex-embaixador e CEO do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior
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