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| KPMG – Ana Firmato | |
Novo Golf nacional chega às revendas em fevereiro

A Volkswagen anunciou, via comunicado divulgado à imprensa, que a sétima geração do Golf produzida em São José dos Pinhais, PR, chegará ao mercado a partir de fevereiro. Trará algumas mudanças com relação ao modelo importado da Alemanha e depois do México, principalmente no catálogo oferecido.
O motor 1.4 TSI, que equipava a versão de entrada Comfortline, agora é oferecido apenas na intermediária Highline e com a tecnologia flex fuel, que fez o modelo alcançar até 150cv. Agora o Golf parte de R$ 75 mil, R$ 2 mil abaixo do importado, mas com o novo motor 1.6 MSI flex que alcança 120cv.
A Comfortline, portanto, traz o motor 1.6 MSI e opção de transmissão manual por R$ 75 mil, ou automática por R$ 80 mil. Oferece sete air bags, controle de tração, de estabilidade, bloqueio eletrônico do diferencial e itens de conforto como direção elétrica, freio de estacionamento com assistente de ladeira e sistema de infotainment que permite espelhamento da tela do celular no visor central do painel do veículo.
No catálogo Highline o destaque é o motor 1.4 TSI BlueMotion Technology Total Flex, da família EA211. Tem bloco e cabeçote em alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote, injeção direta de combustível e turbocompressor – é totalmente diferente do 1.4 TSI a gasolina que equipava o Golf importado.
Com transmissão manual sai por R$ 91,3 mil e automática por R$ 96,7 mil. Além dos itens do Comfortline, tem ar-condicionado digital com duas zonas, bancos de couro, lanternas de LED, volante multifuncional, sensores de chuva e luminosidade e sistema Star-Stop na versão com câmbio automático.
Já o topo de linha é o mítico Golf GTI, que ficou mais caro na versão brasileira: saltou de R$ 115 mil para R$ 117,7 mil. Para explicar o aumento a VW colocou rodas de liga leve de 18 polegadas e o sistema de som com grife Fender, aquela conhecida por suas guitarras e demais instrumentos musicais.
O Golf GTI traz por baixo do capô um motor 2 litros a gasolina que alcança 220cv.
GM e sindicato de SJC: mais um capítulo na longa briga.
A discussão sobre o valor da segunda parcela da PLR, Participação nos Lucros e Resultados, que será paga pela General Motors aos trabalhadores da fábrica de São José dos Campos, SP, virou mais um capítulo da longa disputa do sindicato dos metalúrgicos local com a montadora. Acusações de um lado e de outro, ameaças, paralisações e greves fazem parte da história da unidade, que no ano passado completou 56 anos e não receberá um centavo do plano de investimento de R$ 13 bilhões anunciado pela companhia.
Dessa vez o impasse é de R$ 1 405 por trabalhador: enquanto o sindicato pede R$ 6 405 para a segunda parcela da PLR, a GM ofereceu R$ 5 mil – valor superior ao acordado com, por exemplo, a unidade de São Caetano do Sul, SP, que aceitou a proposta de R$ 4 250. Sem acordo, sem nova proposta, a negociação foi para a justiça e deverá ser resolvida em uma audiência agendada para a segunda-feira, 25, no TRT de Campinas.
“A proposta apresentada pelo sindicato não condiz com a atual conjuntura econômica do país, do mercado automotivo como um todo e com os resultados efetivamente atingidos pela GM”, afirmou a companhia em nota divulgada na sexta-feira, 22, um dia após a matriz anunciar recorde mundial de vendas e a liderança pelo décimo-quinto ano consecutivo na América do Sul – porém no Brasil, seu terceiro maior mercado, a companhia recuou 33%.
Segundo a GM no ano passado todos os funcionários receberam um adiantamento da PLR de R$ 8,5 mil. Durante a negociação para a segunda parte, a companhia subiu a proposta até R$ 5 mil, o que significaria R$ 13,5 mil de PLR com base nos resultados de 2015 que não foram nada animadores – a GM lembra, na nota, que o Onix, modelo mais vendido no mercado brasileiro, teve uma redução de 16,5% nas vendas do ano passado, comparado com 2014.
“A expectativa pra este ano é de um mercado em torno de 2 a 2,2 milhões de unidades, uma queda de quase 50% comparado ao recorde de 3,8 milhões de veículos vendidos em 2012”, afirma a companhia. A indústria hoje opera no País com capacidade ociosa superior a 50% e os custos não param de crescer, sofrendo impacto da inflação e da forte desvalorização do real”.
O sindicato, por sua vez, afirma que a GM é a única montadora no País a propor redução do valor pago na PLR. Também em nota contesta os números apresentados pela empresa: nas suas contas, haverá redução de 30% dos R$ 13 mil pagos pelo valor de 2014, para R$ 10 mil em 2015. E calcula que em 2015 foram produzidas 40 mil caminhonetes S10 na fábrica, que geraram um faturamento de R$ 4,8 bilhões apenas com este produto.
“A empresa é altamente lucrativa em São José dos Campos e tem total condições de atender as reivindicações dos trabalhadores nesse momento”, afirma, em vídeo colocado no site da entidade, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. “Aumentou de US$ 5 bilhões para US$ 9 bilhões o repasse a seus acionistas”.
A unidade está parada desde a segunda-feira, 18, quando a primeira proposta da GM foi recusada. La são produzidas a S10, a Traiblazer, transmissões e kits CKD para exportação. Atualmente 600 trabalhadores estão em lay off.
Ainda na nota distribuída à imprensa a GM reclama da intransigência do sindicato. “[O sindicato] parece ter uma pauta meramente política e não de real defesa dos interesses dos trabalhadores e impede um acordo, mesmo sendo ele desejado pela maioria dos empregados”.
A companhia acusa ainda a entidade de impedir, “de forma truculenta e com ameaças”, a entrada na fábrica de trabalhadores que desejam retornar ao trabalho. Em outros comunicados divulgados durante a semana, chegou a ameaçar o sindicato com possível adoção de “medidas de cortes de custos”.
Já o sindicato afirma que a GM foi beneficiada por incentivos fiscais durante todo o governo Dilma Rousseff e, mesmo assim, fechou 6 mil postos de trabalho de 2011 a 2015 em São Caetano do Sul, São José dos Campos e Gravataí, RS.
“Os trabalhadores sequer têm comparecido ao portão da empresa. Este é um movimento legal, pacífico, em que os metalúrgicos demonstram toda sua indignação contra a intransigência e ganância da GM, apesar do assédio moral que os supervisores estão fazendo sobre os trabalhadores”.
Será em Campinas, portanto, o próximo capítulo dessa disputa.
Novos Sandero e Logan passam por recall na caixa de direção
A Renault anunciou na sexta-feira, 22, recall dos modelos novo Sandero e novo Logan por falha na caixa de direção.
São 3 mil 120 unidades envolvidas no chamado, fabricadas durante um mês no fim do ano passado – de 4 de novembro de 2015 a 4 de dezembro de 2015.
De acordo com comunicado da fabricante o chamado envolve as versões Authentique, Expression, Dynamique, Stepway, GT Line e R.S. 2.0 do Sandero e a Autentique, Expression e Dynamique do Logan. Os consumidores devem levar os veículos às concessionárias para verificação da caixa de direção.
Segundo a Renault foi constatada possibilidade da rótula axial – componente que faz a ligação da caixa de direção com o cubo de roda – romper-se com o veículo em movimento, “acarretando a perda da dirigibilidade e consequentemente [gerando um] acidente”.
Os chassis dos novos Sandero e Sandero Stepway envolvidos vão de GJ129961 a GJ235739, do novo Logan de GJ149048 a GJ235231 e do novo Sandero R.S. 2.0 de GJ192635 a GJ227791.
O reparo levará em torno de duas horas e meia, informa a fabricante.
No ano passado, de acordo com relatório da Senacon, Secretaria Nacional do Consumidor, órgão ligado ao Ministério da Justiça, revelado nesta semana, a Renault convocou somente um recall, um dos índices mais baixos dentre as montadoras – a FCA, por exemplo, a com maior número de convocações em 2015, fez 16.
Brasil se segura como terceiro maior mercado GM no mundo
Foi por um triz, mas o mercado brasileiro conseguiu manter em 2015 o posto de terceiro maior do mundo para a General Motors, o que certamente não é pouco. O País, entretanto, viu o Reino Unido, o quarto colocado, se aproximar perigosamente.
De acordo com dados do balanço anual divulgados pela GM na quinta-feira, 21, os cinco maiores mercados, pela ordem, foram China, com 3,6 milhões de unidades vendidas, Estados Unidos, 3,1 milhões, Brasil, 388 mil, Reino Unido, 312 mil, e Canadá, 263 mil.
Em 2014 a ordem foi a mesma, porém o Brasil respondeu por 579 mil unidades vendidas e o Reino Unido por 305 mil.
Em comunicado a montadora destacou o fato de 2015 representar o terceiro ano consecutivo de quebra de recorde global de vendas: foram agora 9,8 milhões de unidades, ainda que um crescimento praticamente mínimo de 0,2%.
Na nota Dan Ammann, presidente da GM, considerou que “a GM continuou a crescer em 2015 como resultado do foco no cliente e sucesso no lançamento de novos veículos, que mais do que equilibraram as condições desafiadoras na América do Sul e as limitações da nossa presença em mercados como o da Rússia”.
Por seus cálculos a GM foi a líder de vendas na América do Sul pelo 15° ano consecutivo, ou desde 2001, com 645 mil veículos vendidos. O modelo mais comercializado na região, segundo a fabricante, foi o Onix, com mais de 138 mil unidades – 126 mil só no Brasil.
As vendas GM na América do Norte cresceram 6% em 2015 para 3,6 milhões de veículos. Na China a montadora, com ajuda de suas joint ventures, evoluiu 5% — isoladamente os SUVs ali, como Buick Envision e Baojun 560, cresceram 144%.
Obama conclama: "Detroit voltou".
O atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitou na quarta-feira, 20, o Naias, também conhecido como Salão de Detroit. E foi apenas o terceiro comandante máximo daquele país a fazê-lo: antes apenas Bill Clinton, em 1990, e Dwight Eisenhower, em 1960, repetiram o ato.
Depois Obama se reuniu com representantes do UAW, o maior sindicato local dos metalúrgicos, onde proclamou empolgado discurso, interrompido por palmas a todo momento.
Ele lembrou que “em 2009, há apenas sete anos, a indústria automotiva mergulhou numa das maiores crises da história e registrou um de seus piores índices de produção, abaixo de seis milhões de unidades” – foi justamente o ano em que ele tomou posse em seu primeiro mandato. “Naquela época as fabricantes vieram ao governo suplicando por auxílio, e muita gente, inclusive aqui de Detroit, era contra.”
“Hoje a indústria bateu seus recordes de produção, ultrapassando as 12 milhões de unidades. Gostaria de lembrar que se nós [o governo] não tivéssemos ajudado a indústria automotiva naquela época, hoje não haveria mais a General Motors nem a Chrysler, e provavelmente nem a Ford, que também afundaria devido à situação em que entrariam as fábricas de autopeças, que fornecem para as três empresas.”
Pelos cálculos da Casa Branca de lá para cá a indústria automotiva gerou mais de 645 mil empregos. “Em 2009 foram pelo menos 400 mil demitidos. Muita gente que então achou que nunca mais na vida produziria um veículo hoje não consegue produzi-los na velocidade que a demanda exige”, afirmou Obama no discurso, no que foi interrompido por palmas.
Ainda de acordo com o governo estadunidense o índice de desemprego em Detroit atingiu 25% em 2009 – o mais elevado das 50 maiores cidades daquele país – e fechou 2015 em 10,7%, em redução também ante 2014, de 13,9%.
Por isso Obama – não sem antes afirmar categoricamente que os veículos estadunidenses são “os melhores do mundo, produzidos pelos melhores trabalhadores do mundo” – sacramentou em seu discurso: “Detroit voltou. A Motor City voltou.”
Esperava-se, entretanto, que Obama anunciasse recursos de US$ 4 bilhões para auxiliar no desenvolvimento de veículos mais seguros, incluindo tecnologias autônomas, dentro de acordo fechado por montadoras e o governo local, formalizado há uma semana. Isso não aconteceu: o dirigente afirmou apenas que “a administração dará todo apoio ao desenvolvimento de veículos autônomos que possam ajudar a evitar acidentes”.
Para assistir ao discurso na íntegra, acesse esse link: https://www.youtube.com/watch?v=gLxzOKUgDZc.
BorgWarner nacionaliza componente para caminhões extrapesados
A BorgWarner começou a produzir a embreagem viscosa eletrônica de velocidade variável para veículos extrapesados em sua fábrica de Itatiba, SP. Antes importada da Alemanha, a Visctronic, como é chamado o produto, é voltada para caminhões usados nos setores de distribuição, construção e para longas viagens.
Desde 2012 a Visctronic é produzida no Brasil para veículos pesados, mas ainda não havia chegado aos extrapesados.
Segundo a companhia, em nota, o produto foi nacionalizado para se enquadrar nos “esforços para que seus clientes, as montadoras, cumpram as normas do Inovar-Auto, por meio de tecnologias eficientes de consumo de combustível produzidas localmente para as mais variadas aplicações”.
A Visctronic usa um software calibrado para se comunicar com a unidade eletrônica do motor e responde continuamente às exigências do veículo com base em temperatura, velocidade ou carga. Como resultado o motor funciona de forma mais eficiente, oferecendo mais potência com menor consumo de combustível, emitindo menos poluentes.
VW moderniza a fábrica de São José dos Pinhais
Os modelos da família Fox e o novo Golf saem da mesma linha de montagem na fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais, PR. O que era difícil de imaginar dadas as diferenças dos modelos – inclusive de épocas de desenvolvimento – foi possível graças aos investimentos aplicados pela companhia na unidade, que ganhou, além de uma nova área de solda, tecnologia inovadora na montagem.
O novo Golf é fabricado dentro do conceito de estratégia modular MQB, Matriz Modular Transversal na tradução para português. Desenvolvido pelo Grupo VW na década passada, é uma arquitetura de produção de veículos que padroniza o processo de manufatura das fábricas da companhia, estabelecendo, por exemplo, uma sequência de montagem comum, e proporciona redução no tempo de passagem dos modelos nas linhas e economia de escala.
O MQB é o que existe de mais moderno dentro do Grupo VW. Ele permite também compartilhar a base estrutural para o desenvolvimento de veículos de diferentes segmentos, seguindo preceitos de baixo peso e usa materiais mais específicos, como aços de alta resistência.
Para que Golf e Fox compartilhassem a linha, a companhia mudou a área de Fahrwerk, que fica na etapa da montagem. Lá é feita a união do motor, transmissão e suspensão com a carroceria. São José dos Pinhais ganhou um novo Fahrwerk que, além de permitir a entrada dos dois modelos, confere ainda mais precisão ao processo e faz a rastreabilidade dos apertos de todos os parafusos usados na etapa – dando mais confiabilidade à qualidade do processo.
A área tem três processos principais: primeiro a montagem do motor com câmbio todos os periféricos do conjunto motriz. Depois o chassi é pré-montado para, a partir daí, começa a união dos conjuntos com a carroceria.
Segundo a Volkswagen, em comunicado, vieram da Alemanha mais de 60 contêineres com equipamentos como robôs de parafusamento, parafusadeiras, fusos, placas de montagem do conjunto motriz, elevadores de placas, mesas de transferência, manipuladores e sistemas de controles eletrônicos – tudo para ser usado no novo Fahrwerk.
Outras renovações – As mudanças e modernizações não ocorreram apenas na área de montagem. O setor de Armação recebeu equipamentos que proporcionam uma economia de até 30% no consumo de energia, comparado a processos anteriores. São 168 robôs de última geração, soldas a laser, um Eco Framer – equipamento capaz de fazer a geometria da carroceria com precisão de décimos de milímetro – e 145 pinças servo-pneumáticas para o processo de solda.
A pintura ganhou uma nova linha com robôs mais modernos para aplicação de PVC, Primer e Verniz, que garantem a excelência de qualidade do processo produtivo.
“A fabricação do Novo Golf é mais um sinal do compromisso de longo prazo que a Volkswagen tem com o País. Mesmo nesse cenário econômico desafiador, mantivemos nossos investimentos no desenvolvimento de novos produtos”, afirmou, em nota, David Powels, CEO e Presidente da Volkswagen do Brasil.
FCA foi a montadora que mais convocou recalls em 2015
Relatório da Senacon, Secretaria Nacional do Consumidor, órgão ligado ao Ministério da Justiça, divulgado na quarta-feira, 20, aponta que FCA Fiat Chrysler Automobiles foi a montadora que mais convocou recalls em 2015 no Brasil: 16. Neste cálculo entram as ações realizadas pelas marcas Chrysler, Dodge, Fiat e Jeep.
No ranking vêm a seguir a Mercedes-Benz, com dez chamados, Volkswagen e Jaguar Land Rover, oito cada, BMW e Honda Automóveis, empatadas com sete, e Ford e Toyota, com seis.
A General Motors fez cinco recalls no ano passado. A Mitsubishi aparece na lista com três, assim como o Grupo Caoa, considerando as marcas Hyundai e Subaru. E Audi, Nissan, Porsche, PSA Peugeot Citröen e Volvo realizaram dois recalls cada uma.
Convocaram apenas um recall em 2015, segundo o levantamento da Senacon, Bentley, Ferrari, Lifan, Renault e Suzuki.
Ao todo foram chamados de volta às oficinais, segundo o relatório, 2,7 milhões de automóveis e comerciais leves em 89 recalls. Os caminhões foram 1,7 mil, em dois chamados, e 102,5 mil motocicletas em 23 recalls.
Considerando-se todos os recalls convocados no Brasil em 2015, de todos os segmentos, os automóveis responderam por pouco mais de 68% do total e as motocicletas quase 18%.
Quando avaliados os automóveis, isoladamente, segundo o MJ, quase 2,5 milhões de unidades, ou 91,5%, foram chamados por riscos de lesões ou lacerações. Os outros 200 mil, ou 8,5%, passaram por recall por risco de incêndio.
Em comunicado, o órgão afirmou que o número total de recalls no Brasil bateu recorde em 2015 – foram no total 130 ante 120 em 2014 e 109 em 2013. De acordo com Juliana Pereira, secretária nacional do consumidor, 26 recalls foram determinados pela Senacon – quando os fabricantes não realizam o chamado de forma voluntária. “A proteção à saúde e à segurança dos consumidores é uma questão de Estado, e, portanto, prioritária nas ações da Secretaria, que monitora diariamente redes nacionais e internacionais de notícias, além dos sistemas internacionais sobre recalls e segurança de produtos.”
Para ela, ainda na nota, o aumento no número de convocações registrado “se deu em razão do monitoramento mais estratégico do mercado e da maior articulação dos órgãos de defesa do consumidor com as autoridades de Metrologia e Vigilância Sanitária, além da parceria desenvolvida com agências e órgãos reguladores”. A secretária complementou considerando que “é importante conscientizar a sociedade para o fato de que o recall é realizado porque há um risco concreto de dano a integridade física do consumidor”.
O relatório completo dos recalls convocados no Brasil em 2015 pode ser acessado clicando-se neste link: http://justica.gov.br/BoletimRecall2015.pdf.
GM: acordo por PLR em SCS, mas greve continua em SJC
Os trabalhadores da fábrica da General Motors em São Caetano do Sul, do ABCD Paulista, saíram do estado de greve: aceitaram a proposta de R$ 4 250 da montadora para o pagamento da segunda parcela da PLR em assembleia realizada na manhã de quarta-feira, 20, em frente ao portão principal da unidade.
Segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul o acordo foi positivo, uma vez que o momento não é considerado oportuno para greve pelo presidente Aparecido Inácio da Silva, o Cidão. “A fábrica está com oitenta dias de estoque. Se entrássemos em greve seria prejudicial para nós e benéfico para a empresa”.
No começo da semana GM propôs R$ 3,5 mil para a segunda parcela da PLR, valor recusado pelos trabalhadores. A proposta aprovada será depositada na conta dos trabalhadores na sexta-feira, 22.
Em São José dos Campos, SP, a greve seguiu pelo terceiro dia. Os trabalhadores reivindicam R$ 6 405 para a segunda parcela da PLR, mas a última proposta da montadora foi de R$ 5 mil – e não houve nova proposta. Segundo Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, a mobilização continua: “Os trabalhadores sabem o que produzem e que a empresa tem condições de melhorar essa proposta”.
Em nota a GM lamentou que as propostas não foram aceitas pelos trabalhadores e a posterior paralisação. A companhia sinalizou também a possibilidade de demitir, caso não haja acordo.
“A GM reforça sua disposição de um diálogo construtivo para encontrarmos alternativas de nos mantermos competitivos nesse contexto de grande transformação do mercado brasileiro, e, assim, evitarmos a adoção de outras medidas de corte de custos que podem causar maiores prejuízos aos funcionários”.
