São Paulo – Os emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somaram 87,7 mil unidades até a sexta-feira, 16, de acordo com dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData. O ritmo da quinzena foi 6% inferior ao registrado na primeira metade de março, quando os licenciamentos somaram 93,2 mil unidades em onze dias úteis.
A média diária, que fechou em 8,2 mil unidades no mês passado, caiu para pouco menos de 8 mil agora. A principal razão, segundo fonte ligada ao varejo consultada pela reportagem, é a falta de carros no estoque, mas existe, também, uma redução na demanda, especialmente pelas medidas de restrição de circulação adotadas por diversas cidades para tentar conter o repique da pandemia de covid-19.
A expectativa do varejo para o restante do mês é baixa: estima vendas na casa das 150 mil a 160 mil unidades, volume que colocaria abril como o pior desempenho mensal do ano. Em janeiro foram emplacados 171,1 mil veículos, 167,4 mil em fevereiro e 189,4 mil em março.
Lojas seguem fechadas em muitas cidades, que ainda sofrem com restrições ao comércio. E em algumas redes a situação é bem crítica, caso da Chevrolet, que sofre com falta de Onix e Onix Plus, seus carros mais vendidos.
Os baixos estoques refletem na composição do ranking de veículos. A liderança da quinzena ficou com a Fiat Strada, com 6 mil 754 emplacamentos, seguida por outra picape, a Fiat Toro, com 4 mil 82. O automóvel mais vendido foi o Hyundai HB20, com 3 mil 873 registros, e o Jeep Renegade foi o quarto no período, 3 mil 657. O Chevrolet Onix ficou apenas na quinta posição, com 3 mil 491 unidades.
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