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20 Maio 2019 | AutoData MONTADORAS » RACIONALIZAÇÃO panhia, índice que em 2018 saltou a 70%. Em 2013 a FCA trabalhava ao todo com 18 famílias de arquitetura produtiva, sendo que doze respondiam por 95% da produ- ção total. Em 2018 eram 16 famílias, sendo que nove respondem pelos mesmos 95%. O plano atual é reduzir agora essas 16 para nove em 2022, sendo que as cinco prin- cipais responderão por 80% da produção global. Aprevisão de economia no período 2018-2022 é estimada em cerca de € 7 bilhões só com a redução do número de plataformas. Esse processo também representou uma redução de 54% no número de com- ponentes básicos das famílias de veículos, ou de 1,2 mil para 550. A FCA também calcula que mais de 70% do custo de desenvolvimento de um modelo novo pode ser reduzido como uso de peças de outros modelos da mesma plataforma, como powertrain, sistema de freios, de direção, ar-condicionado, estru- tura de bancos e outros. Os outros 30% têm ligação com características únicas de cada produto, como carroceria, painel de instrumentos, faróis e outros. NA GM A GEM DOMINARÁ A GM é um dos principais expoentes da mudança. Praticamente todos os novos modelos Chevrolet daqui serão baseados na nova plataforma GEM, sigla para Global Emerging Markets: as gerações renovadas de Onix, Prisma – ou Onix Sedã –, Cobalt, Spin e Montana, além de um novo SUV compacto, substituto do Trackermexicano, e uma nova picape concorrente de Fiat Toro e Renault Duster Oroch utilizarão esta base, tirando de cena tanto a GSV quanto a Gamma 2. Uma segunda plataforma produzida no Brasil será a de S10 e TrailBlazer, neste caso apenas uma evolução técnica da atual. E é só. AHyundai pode aproveitar a produção da nova geração de sua plataforma aqui, a H-K Small 2, para ampliar sua oferta de modelos, inclusive Kia: isso porque os no- vos HB20 e Creta terão a mesma base que Tucson, Sportage e Rio. Aqui mais uma vez ocorrerá a centralização de produtos em uma única plataforma em lugar das atuais duas – atualmente há uma para o HB20 e outra para o Creta. Relevante dentro da nova estratégia de economia via unificação de plataformas é o caso da Aliança Renault Nissan. A Re- nault usa hoje principalmente a M0, para Logan, Sandero, Duster, Oroch e Captur, enquanto a Nissan faz March eVersa sobre a V1. Até 2022 todos estes modelos, das duas marcas, serão fruto da plataforma CMF, de CommomModule Family, que já está presente no Renault Kwid e no Nissan Kicks nacionais. Assim o volume produtivo da CMF no Brasil deverá saltar de aproximadamen- te 60 mil unidades/ano para algo como 500 mil unidades/ano até 2022, número bastante respeitável. Todos os modelos Novo SUV da Fiat será o quinto produto construído no Brasil sobre a mesma base já compartilhada por Jeep Renegade e Compass, além da Fiat Toro Divulgação/Fiat

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