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52 Fevereiro 2020 | AutoData lAnçAmEnto » KiA Rio O livre-comércio de veículos do Brasil com o México, iniciado no ano pas- sado, foi comemorado por José Luiz Gandini, representante da KiaMotors no Brasil. Apesar da possibilidade de im- portar automóveis produzidos na fábrica inaugurada pela Kia emMonterrey, noMé- xico, em 2016, a conta ainda não fechava até a decisão dos governos. De acordo com o empresário era mais vantajoso nanceiramente importar veícu - los da Coreia do Sul do que daAmérica do Norte, pois, semcontrapartida de comércio do Brasil para oMéxico, não havia cota para modelos Kia mexicanos sem a cobrança do imposto de importação. A nova geração do sedã Cerato foi o primeiro mexicano Kia a desembarcar no mercado brasileiro. Agora em 2020, nal - Por André Barros ConeXão seul- monterrey-rio A possibilidade de trazer modelos sem imposto de importação do México deverá ajudar a Kia a ampliar volumes no Brasil mente, foi a vez do hatch Rio chegar ao País – algo que Gandini ensaiava há anos. Os dois modelos devem, juntos, repre- sentar algo em torno de 30% a 40% das vendas da Kia Motors no Brasil este ano, volume projetado em 12 mil unidades. “A fábrica mexicana tem condições de aten- der a todos os pedidos. Eles queremque a gente sempre venda mais”, diz o diretor de vendas locaisAryJorge Ribeiro, salientando entretanto que “tudo depende do dólar”. Ainda assimé pouco perto do que a Kia já teve nomercado nacional. No auge, antes da cobrança majorada de IPI nos importa- dos, as vendas anuais chegaram a 80 mil unidades. A rede de concessionários era o dobro da atual, na faixa das 160 casas. “O segmento de importados foi o mais afetado pelo Inovar-Auto”, analisa Gandini.

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