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25 AutoData | Junho 2020 modelos será de 40%, o que em dinheiro dá € 2 bilhões ao ano. Para alcançar essa meta ousada a ba- se-mestra da Aliança desde sua criação, há mais de duas décadas, foi quebrada. A independência total de cada fabricante, tendo a Aliança como braço gerador de sinergias nas questões de compras, en- genharia, logística e a ns, deixa de existir a partir de agora. O que passa a valer é o que foi chama- do, na apresentação, de leader-follower, ou, em tradução absolutamente livre, siga- -o-mestre. Isso signi ca que uma deter - minada região ou tecnologia passa a ser de inteira responsabilidade de uma das empresas da Aliança, sendo que as duas demais devem simplesmente atender às especi cidades, exigências e ordens da tal líder, no que foi chamado o cialmente de “cooperação das marcas seguidoras”. Divulgação/Aliana Renault Nissan Simples assim, sem discussão. A partir desta lógica foi dividido o mundo: a Nissan foi de nida como a líder para os mercados do Japão, China e América do Norte, para a Renault cou Europa, América Latina e Norte da África. Para a Mitsubishi sobrou Sudeste da Ásia e Oceania. Nos padrões tecnológicos a Nissan dará as ordens para os autônomos e a Re- nault para a arquitetura eletro-eletrônica. Nas plataformas hoje são oito, conside- rando aAliança como um todo, e o objetivo é reduzi-las pela metade, ou seja, quatro, sendo duas de origem Renault para os segmentos A e B e duas da Nissan, uma para C e D e a outra para elétricos. mudará tudo por aqui O mercado brasileiro, surpreendente- mente, foi tratado com destaque na apre- sentação global e serviu de exemplo para

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