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43 AutoData | Novembro 2021 uma empresa sustentável. A virada para a lucratividade não ocorreu em uma só área. Oferecemos hoje bons produtos, com um bom mix, produzimos mais peças lo- calmente e fizemos acordos importantes com os sindicatos”. Localizar peças será outro ponto de atenção nos próximos anos, segundo Di Si, que não quer mais conviver com instabili- dades como a crise dos semicondutores. Para ele umproduto, para ser competitivo, precisa ter componentes com produção local, o que garante esta competitivida- de durante todo o ciclo, minimizando os riscos das oscilações cambiais e outros fatores externos. O presidente da VW justificou tam - bém o fato de este plano de R$ 7 bilhões, mesmo valor do anterior, abranger toda a região, enquanto o que o antecedeu era só para o Brasil. Segundo ele, à época, a Volkswagen precisava renovar todo o seu portfólio: “Partimos de zero para cinco SUVs, fizemos mais de vinte lançamentos. Agora o foco não está tanto em produto, embora tenhamos novidades: nosso di- recionamento está no conhecimento, na digitalização, nos biocombustíveis”. O desenvolvimento da tecnologia hí- brido flex faz parte dos R$ 7 bilhões em investimento prometido pela Volkswagen para a América Latina até 2026. Será, se- gundo o presidente Pablo Di Si, uma “jabu- ticaba para exportação”: atenderá também a outros países que, como o Brasil, terão transição mais vagarosa para os veículos elétricos. Ele não deu prazo para o lançamen- to da tecnologia, mas calculou ser algo para depois do Polo Track, prometido para 2023. Avisão émaior do que simplesmente

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