Fenabrave evita fazer novas projeções para 2020

São Paulo – Após a queda de 21,8% nos licenciamentos de veículos em março o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, evitou fazer qualquer prognóstico a respeito do mercado em 2020. A projeção anterior da entidade, de crescimento na casa dos 10%, já foi descartada com o desempenho do primeiro trimestre: recuo de 8,2% nas vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

 

Queda de março e pandemia ligam sinal amarelo na Fenabrave

São Paulo – A pandemia de coronavírus derrubou as vendas de veículos em março e ligou o sinal amarelo no setor de distribuição. Impedidas de abrir as portas por decretos estaduais e municipais, as concessionárias de veículos seguram a situação como podem, antecipando férias e usando banco de horas. Mas Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, entidade que representa o setor, alerta que uma hora essa ações não mais se sustentarão.

 

Pandemia faz do mês passado o pior março em catorze anos

São Paulo – O desempenho das vendas de veículos em março ficou em torno de 100 mil unidades abaixo do estimado pelos varejistas no começo do mês. Segundo dados do Renavam foram licenciados 163,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus no mês passado, o primeiro com o impacto direto da pandemia de covid-19 nos negócios. Uma queda de 21,8% com relação a março do ano passado, que teve efeito do carnaval em seus resultados.

 

Europa calcula ter deixado de produzir 1,2 milhão de veículos

São Paulo – A Acea, associação que representa as fabricantes de veículos na União Europeia, estima em 1,2 milhão de unidades a perda de produção até 31 de março, por causa do avanço do coronavírus e consequente paralisação de diversas fábricas na região. O setor, segundo o diretor geral Eric-Mark Huitema, passa por uma “crise sem precedentes”:

 

FCA estima mercado em queda de 40% em 2020

São Paulo – O mercado brasileiro de veículos poderá fechar o ano em queda de 40%. A projeção é de Antonio Filosa, presidente da FCA para a América Latina, que na terça-feira, 31, concedeu coletiva de imprensa virtual – ele de casa, na região de Belo Horizonte, MG, e também os jornalistas, atuando em esquema de home office. O executivo acredita que, no momento, fazer qualquer projeção concreta é difícil, mas entende que redução de 40%, neste momento, é a que lhe parece estatisticamente mais aceitável: “Os mais otimistas falam em baixa de 35% e os mais pessimistas em 50% a 60%, mas isso me parece, neste momento, pessimista demais”.