O BMW Série 1 começou a ser produzido na fábrica de Araquari, SC, neste mês. O hatch aumenta a gama de produtos fabricados localmente, formada também com os modelos Série 3 e X1.
Em nota Arturo Piñeiro, presidente e CEO do BMW Group Brasil, afirmou que a “produção nacional do BMW Série 1 marca mais uma etapa no cronograma proposto para a nova fábrica, trazendo um dos modelos mais vendidos da linha, além de oferecer mais opções de motorização flex para o mercado. Seguimos o nosso planejamento de produção com muita determinação.”
A unidade catariense começou a produzir em outubro de 2014, cerca de dez meses após assentamento da pedra fundamental. Ainda em regime produtivo semelhante ao CKD, com a montagem da carroceria na Alemanha, de onde chega com diversos outros componentes, o Série 3 foi o primeiro modelo a ser feito no local. A unidade demandou investimento de R$ 600 milhões e tem capacidade anual para 32 mil unidades.
O novo integrante da fábrica, BMW Série 1, contará com três versões. A 120i ActiveFlex está disponível a partir de R$ 115,5 mil e tem motor de quatro cilindros 2.0 litro. Já a versão 120i Sport GP chega por R$ 126,9 mil com acabamento interno em alumínio e mesma motorização. O BMW 125i M Sport tem faróis de bixenônio e acessórios exclusivos esportivos, como volante de três raios e bancos revestidos em couro alcântara. Versão topo de linha custa R$ 161,9 mil.
Financiamento – Em comunicado a BMW informou que oferece planos de financiamento para o modelo por meio da BMW Serviços Financeiros. Um dos exemplos é o plano Sign & Go, onde o cliente pode dar uma entrada de 0% a 49%, 24 prestações mensais mais parcela final de 50% do valor do veículo, com a garantia de recompra pelo concessionário ao término deste período.
O veículo poderá ainda ser utilizado como entrada para um novo financiamento, propiciando a troca do BMW a cada dois anos.
No plano BMW Sign & Go, com uma entrada de 40%, por exemplo, a parcela mensal para o modelo BMW 120i fica por R$ 1,5 mil. Segundo a montadora essa condição é válida até o fim de março.
A Toyota trabalha com números para o mercado brasileiro abaixo das estimativas da Anfavea e Fenabrave. Koji Kondo, presidente da companhia no País, afirmou que estima vendas na casa de 3 milhões de veículos neste ano, o que representaria queda próxima de 15% com relação às 3,5 milhões de unidades comercializadas no ano passado.
“Optamos por esse modelo para entrar no mercado brasileiro. É a mesma fórmula que adotamos, com sucesso, na Europa. Expandir a rede e abrir mais concessionárias faz parte da terceira fase, que ocorrerá de acordo com o desenvolvimento do mercado e da própria economia como um todo.”
Como isso tudo refletirá nos negócios do setor automotivo?
O modelo global da montadora japonesa foi apresentado em evento realizado em Brasília, DF, na quinta-feira, 12. No Japão a atual geração do HR-V, que em outros mercados é chamado também de Vezel, já é comercializada há um ano e três meses.
Descendente direto de um empresário bem sucedido do ramo da distribuição de veículos, José Luiz Gandini conhece os sintomas do mercado brasileiro como poucos – fruto de sua observação diária, na condição de presidente do Grupo que leva seu sobrenome, que possui concessionárias de automóveis, comerciais leves e motocicletas, e da própria experiência no ramo, que remonta à sua juventude.