Argentina quer ampliar mercado para 900 mil unidades

São Paulo — A despeito das dificuldades econômicas da Argentina, país marcado por inflações astronômicas, atualmente em 50% ao ano, com o dólar, balizador das ações de compra e venda, em torno de 100 pesos, além da perda de 9,4% do PIB ao longo de uma década – porcentual que cresce para 18,4% quando se trata do PIB per capita –, a Associação de Concessionários de Automotores da Argentina, Acara, lançou arrojado plano de retomada do mercado automotivo até 2030, quando projeta ter ampliado a frota nacional para 14 milhões de veículos.

Desafios para o mercado latino de pesados vão além dos chips

São Paulo – Os desafios para o segmento de veículos pesados na América Latina lançados para o segundo semestre e para o ano de 2022 vão além da crise dos semicondutores provocada pela pandemia. Mudanças no cenário político e seus desdobramentos econômicos, variação cambial e problemas com logística somam-se à lista. E é preciso driblá-la para ampliar o mercado da região, hoje estimado em 100 mil unidades/ano, sendo Chile, Colômbia e Peru responsáveis por metade delas, e com mais de trinta marcas na disputa.

Mercado latino é promissor mas falta convergência, avalia Volkswagen

São Paulo – O potencial mercado de 6 milhões de veículos por ano na América Latina, adiantado pela Allada e endossado por Antonio Megale, diretor de assuntos governamentais da região SAM da Volkswagen, merece mais atenção das fabricantes regionais, sobretudo porque os asiáticos, hoje, estão muito bem posicionados. No 3º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, que a AutoData Editora organiza até a sexta-feira, 20, em ambiente virtual, o executivo classificou como desconectados os mercados, que possuem similaridade mas ainda requerem harmonização na regulamentação e melhor convergência dos acordos comerciais bilaterais.

Fabricantes de motocicletas buscam avançar na América Latina

São Paulo – As fabricantes de motocicletas instaladas no PIM, Polo Industrial de Manaus, e associadas à Abraciclo, entidade que representa o setor, querem avançar no mercado sul-americano e aumentar as exportações a partir do Brasil, que em 2012 e 2013 ultrapassou as 100 mil unidades. O presidente Marcos Fermanian participou do 3º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, realizado pela AutoData Editora, de forma online, até a sexta-feira, 20.

Estoque de veículos 0 KM bate novo recorde e cai para 11 dias

São Paulo – A crise dos semicondutores desencadeada pela pandemia do novo coronavírus tem afetado diretamente a disponibilidade de veículos 0 KM para o consumidor final. O estoque, que segundo dados da Anfavea em julho atingira, até então, o menor nível da história, com volume suficiente para atender à demanda por quinze dias, neste mês sofreu novo revés e foi a onze dias.

Um terço das vendas no Chile será de veículos chineses

São Paulo — Os veículos chineses deverã responder por uma de cada três unidades vendidas no mercado chileno em 2021, contra uma a cada quatro no ano passado. Martín Bresciani, presidente da Cavem, Câmara Nacional de Comércio Automotriz do Chile, disse durante o 3º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, realizado pela AutoData Editora, de forma online, até a sexta-feira, 20, que a produção automotiva na China foi menos impactada pela falta de semicondutores do que a dos demais países.

Autopeças brasileiras e argentinas têm qualidade para entrar em outros mercados

São Paulo – As portas das fábricas Nissan nas Américas estão abertas para as peças produzidas por fornecedores brasileiros e argentinos. Em termos de qualidade, segundo o Guy Rodriguez, presidente da Nissan América do Sul, os produtos sul-americanos estão alinhados com os produzidos em outros mercados. Ele palestrou no 3º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, organizado pela AutoData Editora até sexta-feira, 20, em ambiente digital.

Anac estima 380 mil veículos vendidos no Chile em 2021

São Paulo – O mercado de veículos do Chile mira vendas de 380 mil unidades em 2021, avanço de 39,7% ante 2020, mesmo com todas as dificuldades que a pandemia da covid-19 ainda impõe ao setor, segundo Diego Mendoza, secretário geral da Anac, Associação Nacional Automotriz do Chile, que participou do segundo dia do 3º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, realizado pela AutoData Editora, de forma online, até a sexta-feira, 20.

Em duas décadas Brasil triplicou importação de peças

São Paulo – Nas duas últimas décadas o comércio exterior do Brasil não apresentou crescimento expressivo mas, se comparados separadamente os anos de 2001 e 2020, houve grande diferença na composição das pautas do setor automotivo: a participação dos veículos nas exportações foi de US$ 3,3 bilhões para US$ 5,5 bilhões, ao passo que as importações de peças triplicaram, saltando de US$ 2,1 bilhões para US$ 6,6 bilhões.

Entidades pedem mais integração na região

São Paulo – Embora mais de 90% das exportações brasileiras tenham como destino países da América Latina menos de 10% dos veículos consumidos na região, com exceção da Argentina, são produzidos no Brasil. Os dados foram apresentados pela Anfavea no primeiro dia do 3º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, organizado pela AutoData Editora de 16 a 20 de agosto, em ambiente virtual.