Randon investe R$ 40 milhões para ampliar fábrica de Araraquara

São Paulo – A fábrica de implementos rodoviários da Randon inaugurada em Araraquara, SP, em 2018, acaba de ser ampliada. Aporte de R$ 40 milhões aumentou a unidade de 29 mil para 42 mil metros quadrados e implantou nova linha de basculantes, siders e vagões ferroviários. O espaço receberá também, até 2023, um ramal ferroviário, cuja pedra fundamental foi assentada na quinta-feira, dia 16, ocasião do anúncio da expansão.

Anfir calcula precisar de 400 mil pneus até dezembro

São Paulo – A Anfir, entidade que representa os fabricantes nacionais de implementos rodoviários, apresentou a demanda de 400 mil pneus do segmento pesado até o final do ano para a Anip, que representa os fabricantes de pneus. A informação foi passa durante reunião para trocar dados sobre o atual momento de suas associadas, tema que foi antecipado pela Agência AutoData, quando os implementadores começaram a buscar pneus no mercado externo. 

Vendas de implementos crescem 30% no bimestre

São Paulo – As vendas de implementos rodoviários cresceram 30% no primeiro bimestre, comparado com os primeiros dois meses de 2020. Dados divulgados pela Anfir, a associação que representa a indústria de carretas, na segunda-feira, 8, informam que foram comercializados 22,3 mil reboques, semirreboque se carrocerias sobre chassis no período, mantendo a recuperação iniciada há quatro anos.

Novo reajuste do preço do aço é sem cabimento, avalia Anfir

São Paulo – Os recentes reajustes na tabela dos preços do aço no mercado doméstico deverão provocar reflexo na demanda por implementos rodoviários, estima o presidente da Anfir, Norberto Fabris. Segundo ele os clientes da indústria não têm condições de pagar por este aumento, que inevitavelmente precisará ser repassado, pois os fabricantes já não conseguem mais absorver elevações no custo – só no ano passado, segundo a Anfir, o aço subiu mais de 86%.
Ao site da CNN Brasil Miguel Camejo, diretor comercial da principal fornecedora brasileira de aço planos, a Usiminas, afirmou que o reajuste às montadoras no começo do ano foi de 40%. Contratos ainda em negociação, com fechamento previsto para março e abril, terão índices de majoração ainda maiores, segundo ele.
As montadoras usualmente fecham contratos anuais, enquanto as demais empresas do setor negociam lotes menores, com distribuidoras. Neste caso os reajustem ocorrem com maior frequência, obedecendo a dinâmica do mercado. A Usiminas calcula que o seu aço vendido no Brasil está com preço 10% superior ao do mercado internacional e sinalizou que, ao menos no curto prazo, a companhia pode ter encerrado o movimento de reajustes.
“O País está saindo do quarto ano de crise e não tem cabimento aumentar preço de matéria prima. Isso vai quebrar o ritmo de recuperação e vamos retroceder”, afirmou Fabris, da Anfir, classificando o movimento como inoportuno. “O aço tem uma participação na produção de nossos produtos de até 70%. Não temos condições de absorver esse custo e seremos diretamente prejudicados”.
O presidente da Anfir disse que o efeito negativo será sentido para além da indústria: “A situação do transportador também é complicada porque o valor do frete está estagnado o que impede o repasse de eventuais aumentos aos clientes. Portanto essa conta será dividida entre fabricantes e transportadores que poderão ser financeiramente prejudicados.
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