Araxá, MG – O e-Volksbus em circulação na fábrica da CBMM em Minas Gerais é apenas um de 42 projetos que a companhia mantém com parceiros para aplicações de nióbio em baterias. Segundo o CTO Rafael Mesquita existem testes de baterias em veículos de mineração, robôs e carros híbridos.
A aposta da empresa, no primeiro momento, é nos veículos comerciais. Segundo Mesquita a razão é o custo e a autonomia: em veículos leves os dois itens entram no topo das exigências na hora do desenvolvimento e a bateria NTO não atende a esta demanda.
“No momento veículos de passeio não são o nosso foco. Ela funciona melhor em operação com rota bem definida, que não é o caso dos automóveis.”
Pode ser que, no futuro, a equação faça sentido. A CBMM investe para isto: só no ano passado foram R$ 80 milhões em pesquisa e desenvolvimento para baterias de nióbio. Outros R$ 450 milhões foram aplicados em uma fábrica, que será inaugurada em agosto, para produzir até 3 mil toneladas por ano de óxido de nióbio e em outras unidades que fornecerão insumos a esta nova.